quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Tenho esse doce drama de amar...


Tenho esse doce drama de amar...
Cada dor disso é um suplício que se pede pra viver...
Tenho marcas no peito que insistem em ser tatuagens indeléveis.
Tenho sonhos estranhos de acordar ao lado de uma vivente todos os dias até o fim deles...
Sinto-me paupérrimo sem aquele serzinho de carne e osso que povoa meus devaneios.
Sou um eco de esquecimentos tão presentes, 
de poemas mal recitados, 
de cartas que chegam sempre atrasadas, 
de amores utópicos, 
de contos de fadas, 
de romances-românticos, 
de árvores marcadas com símbolos de amor eterno, 
de sins de noivas no altar e de noivos a desmaiar... 
Tudo isso gritando silenciosamente ao meu  quasimorfo modo de amar...
Sou a formosa e linda flor que brota, em um lugar inesperado,  do  putrefato húmus. 
De  inteiros, sou o terço da moçoila casadoira, de eflúvios em frias noites de luar. 
Sou um olhar, que busca o mar, de uma moça à procura de amar, 
nem que seja a última coisa que faça em seu dia sem graça 
- só amar...
Marcio Lima, Guarapuava, 11/09/2017.

Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/rosa-arbusto-r%C3%B6schen-1687884/

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

A natureza...





Créditos à professora Jaqueline de Andrade Borges. Lindas fotos.
Um pouco de sensibilidade e uma câmera em mãos podem produzir um ótimo trabalho. Lindas fotos de fato...

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

O amor não morde!

Aquele olhar sofrido. Aquele corpo surrado. Um coração doce. Um afago recebido na cabeça. Mil perdão. O esquecimento de alguma dor sofrida. Um olhar roça-lhe os olhos. Uma mão desce-lhe à cabeça. Uma doce companhia. Um expressivo olhar agradecido. Dois seres tão diferentes, tão dependentes... Tão humanos, tão caninamente humanos...
Marcio J. de Lima
Guarapuava, PR, 29/09/2017.
http://devaneiosliterariosdolima.blogspot.com.br/?m=1


Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...