Poema I
Podia descrever os horrores de outrora
Que lhe carcomiam a alma...
Das lembranças de sua mãe, África...
Todavia, desejo saudar-lhe como
Parte de um todo que ajudaste
construir...
Se muito devemos... pouco temos feito
Não tratarei neste poema...
Não quero te homenagear como
diferença.
Pois entendo todos como iguais...
Mas, não me omito com a indiferença
Que a muitos, ainda sem consciência, o
enxerga...
Sonho com um mundo de igualdade,
Sem distinção de cor, de raça, de religião, e que haja muito
respeito
Entre os homens...
Acolho-te, louvo-te como operário,
como todos que aqui passaram
E deixaram seu sangue, seu amor, seu
suor... suas histórias...
Firmando o Brasil como uma nação acolhedora, com
ideal de igualdade,
De acarinhar em seus braços os mais
necessitados...
De ouvi-los...
Todos verão que da terra brotam
todos...
Todos verão que da terra brota vida...
Todos verão que sendo terra...
homem...
não nos cabe sermos diferentes...
Somos sim... terra...
Somos sim... iguais.
Marcio Lima
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