Desde 30 de Maio de 2011. Blog destinado à socialização de contos, crônicas, poesias, artes em geral e outros assuntos pertinentes. O Leitor pode criticar, sugerir. Repartir, eis o objetivo principal. (contato com o Blog:marciojotadelima@gmail.com) !!!PUBLICAÇÕES A QUALQUER MOMENTO!!!!
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Hoje eu acordei carente!
Marcio José de Lima (09/09/2016)
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Sapos...
Alguns sentidos,
E com eles
Alguns discernimentos
E valores...
Hoje só lambemos
Os sapos...
Nada de príncipe...
Só sapos...
Marcio José de Lima
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
Não me conte...
Em minha frente há um monte?
Não me conte...
O que corre em minha fronte?
Não me conte...
É normal que seu olhar me desmonte?
Não me conte...
Matamos o que é certo, no dorso do rinoceronte?
Não me conte...
Que caímos como um pato no conto do vigário?
Não me conte...
Que pagamos por um serviço não feito, como um otário?
Não me conte...
Que a preguiça teve erguido seu cambaleante santuário?
Não me conte...
Que a abelha sumiu deixando seu sudário?
Não me conte...
Que nunca se sabe tudo e a felicidade é um ótimo salário?
Marcio Lima
Imagem: freepic
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Sigo...
Havia em minhas asas, o voo rasante
Das andorinhas...
Havia em minhas fazendas nada mais que quiabos e chuchus...
Desejavas o mais rico dos manjares...
Com mãos aprisionadoras segurava suas asas...
E a ânsia de mundos perdidos enchia o mais recôndito de seu ser...
Um dia desejei a solidão ao seu lado...
Mas tu querias o mundo... querias lambuzar-te no desconhecido...
Eu só buscava a felicidade...
E hoje quando já, aparentemente, não busco mais nada, resolvi buscar-me e raspar cada bloco de cimento que encobre meus olhos...
E seguir, é só o que quero...
Pra onde? Não importa... Eu só quero seguir...
Marcio José de Lima
25/01/2016
Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/andorinha-do-mar-comum-p%C3%A1ssaro-956697/
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Cansaço... (Tiredness...)
Dirigia... Estava muito cansado. Foram dezoito horas de trabalho... Fora levar uns amigos embora e voltava para casa... Estava próximo a um cemitério. Veio-lhe um frio na espinha. Olhou devagar à porta do lugar. O tempo estranhamente passou devagar... Olhou para dentro, ele estava vazio... mas tinha a impressão de que se demorasse mais um pouco alguém apareceria... assim, olhou para frente. Uma névoa tornava o ambiente horripilante... À frente observou um cachorro... era um cachorro cinza escuro, peludo... com temor de bater no bichinho, diminuiu um pouco a velocidade do carro... olhava mais atentamente o animalzinho. Um frio correu-lhe o corpo... E eis que o bicho se transformou em um terrível monstro... sua cara se desfigurou... mostrou-lhe enormes dentes... seus olhos arregalaram-se... O medo passou... Deveria, como lógica, sentir medo... Compreendeu... O cansaço produz monstros aos nossos sentidos... Pensou serenamente, devo ir pra casa descansar... Olhou pelo retrovisor... O escuro da noite havia tolhido as imagens... as luzes... Um breu total consumiu as imagens possíveis... A única que reinava era a silhueta de um homem refletida por entre a névoa espessa... não tive dúvidas... era um homem!
Marcio José de Lima (Casto Amaro Vidal)
Guarapuava, 19/09/2016
Imagem: Pixabay
Amor, lindo e prazeroso tema...
Quando eu for tudo que imaginei Restará viver a realidade que se me Apresenta Nem dura, nem tão fácil assim, Será o frio do real comendo me...
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Havia um Eco Que falava de Rosas Elas tão misteriosas... Cingiam com o Manto da eternidade O claustro... Haveria de pagar o O pecador...
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Amigo é assim... Um ombro, ouvidos dispostos a ouvir. Uma palavra a consolar e não a julgar. É uma boa companhia em dias de solidão, É a nos...
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Quando eu for tudo que imaginei Restará viver a realidade que se me Apresenta Nem dura, nem tão fácil assim, Será o frio do real comendo me...
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Há naquele morro uma casinha De paredes brancas, de quintal verde... Há naquele pedaço de chão água na quantidade certa, clima temperado e...
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A cada mulher que anda por aí Que carrega nas costas a dor de tantos ofícios A marca de cicatrizes de lutas diárias Que são felizes, ou qu...
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Imagem obtida em:http://gmpedras.blogspot.com.br/2012/04/panela-de-pedra-ii.html Todos ali sobre o lúmen da fogueira regate...
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Olá meus amigos! Eu não sou homem de contar história à toa não. Sou trabalhador que valoriza o tempo, e sei o quanto ele é preci...
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(Marcio J. de Lima) _______________________ No poema/música em questão, Caetano Veloso trabalha com a temática indíg...
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Mãe, palavrinha que não gasta... Sônia, Maria, Tereza, Joana, Solange, Vitória, Isabel, são tantas... Cada uma, sua história... Mãe...
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Não quero aplauso, Nem uma olhadela discreta, Não faço teses e nem dissertações, Faço objetos de tinta e papel Como simples manife...