Desse tipo de pessoa que eu gosto, chega como não quer nada, arruma um cantinho dentro da gente... e fica. Mas fica mesmo. Trás até a bagagem. Uma bagagem tão grande que é difícil não notar. E como faz pra não mergulhar, nadar submergir nessa bagagem? Tanta coisa amontoada, socada, escondida. Coisa que só eu achava que sentia. Mas não. A pessoa chega e se aconchega e eu deixo. Deixo mesmo, porque não? A pessoa até parece eu. Com uma diferença: A cabeça é tão viva que pega fogo. As paixões, medos e tristezas escorrem pelos ombros e descem pelo corpo. Lindas ondas de chamas, que chamam atenção, tanto quanto um incêndio, ô se chamam! Mas a tristeza... Ela é o tipo de coisa que faz a gente querer se isolar do mundo, chorar num cantinho e ficar preso numa grande bola de nuvens negras. Mas sabe a pessoa que entra e se acomoda? Ela, com seu fogo que sai da cabeça, esquenta, sofre e ri... Quem disse que eu não posso rir quando tô triste? Poxa, rir das desgraças, uma coisa que tenho que fazer mais. E eu só faço isso com ela. Ela me faz rir, sorrir e... Opa, olha aquele gato.
Lucas Bail
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