(Imagem obtida em: https://pixabay.com/illustrations/cinema-movie-camera-projector-film-4153289/)
O cinema brasileiro festeja o Oscar de melhor filme internacional no ano de 2025, ou melhor, o Brasil festeja esse título inédito às nossas artes cinematográficas.
Toda equipe merece, mas em especial ao Diretor Walter Salles, por ainda continuar acreditando em nosso cinema e dando vida às nossas letras e às nossas histórias, algumas não muito felizes, como é o drama da família Paiva que teve seu pai, o deputado Rubens Paiva, morto pela ditadura brasileira, instalada no Brasil a partir do ano de 1964, fato que só teve seu desfecho no ano de 1996, com a emissão da certidão de óbito de Rubens Paiva, sendo reconhecido como vítima desse regime autoritário. Uma marca dolorosa na história brasileira.
Essa luta inspirou o filme, que se baseia no livro de Marcelo Rubens Paiva, o qual descreve a luta da família Paiva, sobretudo a de Eunice, esposa de Rubens Paiva, interpretada por Fernanda Torres, a qual concorreu também o Oscar de melhor atriz.
"Ainda estou aqui" é o reflexo da esperança da construção de um cinema que tem muito a oferecer ao mundo, o cinema brasileiro, o qual luta para mostrar seu valor e inspirar àqueles que ainda acreditam no poder transformador da sétima arte.
Parabéns ao Brasil, parabéns ao cinema mundial! Continuemos a buscar o melhor da arte, o melhor da vida em suas múltiplas dimensões, refletido muitas vezes pelo espelho das grandes telas!
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