Chegará um dia que seremos tão evoluídos que antes mesmo de nascermos já teremos o sexo definido, cor dos olhos, do cabelo, da pele, altura, peso, até nosso time já o teremos. Também nossa companheira terá o mesmo destino. Em cada idade haveremos de ter um chip específico com todo programa que precisarmos para viver aquela idade.
À nossa frente poderemos acessar aos mais variados clipes, jogos, canais de TV, curiosidades, fórmulas, caminhos, CEP's, etc... tudo implantado e substituído a cada momento de nossa vida...
As escolas? Ah, as escolas... O que fazer com elas? Pode ser o lugar de brincar, o playground, também o lugar de se implantar o famigerado chip.
Possuiremos um programa que fará a leitura de nossa saúde, tudo já programado no famoso chip. Antes de ficarmos doentes já teremos o remédio para prevenir algum mal que possa nos afligir, atacar nossa máquina... Depressão... não haverá. Quando ela pensar em bater nossa porta, uma infinita combinações de algoritmos colocará em nossa frente uma porção de soluções, e, lógico... escolheremos a mais viável que irá desde ouvir uma deliciosa música, pode ser a quinta sinfonia de Beethoven, até navegar na galáxia mais distante pelos nossos olhos de monitor do mais evoluído material feito de partículas quânticas...
O Amor? An... Ah... o amor? Vejamos... o Amor... Como substituí-lo? Quem sabe sejamos tão iguais que ele não necessitará existir... pelo menos da forma como o conhecemos... Poderá ser ele um bug que incomodaria tanto... mas tanto... tanto mesmo! Que não haveria algoritmo capaz de entendê-lo, devido à sua extrema simplicidade.... Que não haveria outra saída... Deletar tudo e recomeçar o sistema.
Quem sabe pensaríamos... o Amor... é algo dos humanos, vai ser difícil fazer tal programação... e quem irá ensinar isso às máquinas... Pode se ensinar quase tudo a elas... mas o Amor... talvez seja impossível.
Marcio Lima
Obs.: O texto abaixo já foi publicado aqui no Blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário