Ô moço pare lá,
Não vá adiante, aqui é minha terra,
Aqui é o meu Paraná.
Terra de fartura, de trabalho, de rica natureza e de um povo loco de bão...
Aqui é a terra da vina, do barreado, da cracóvia, do pinhão, do charque, de leite quente e de uma gente de grande coração...
Sou do interior, do centro desse chão, mas gosto do Passeio Público, da Catedral de Maringá - dos muitos templos de fé e devoção deste povo que acredita e respeita - sou louco também, pelas as obras do Niemeyer e Poty, dos passeios de Dalton Trevisan, dos devaneios nada sóbrios e concretos de Leminski, de tantos atores, autores e dos diversos amores pelo chão, pelos ares, pelos nossos bares, pelas Cataratas do Iguaçu, pelas nossas lindas e coloridas encostas que corre lenta a velha litorina, vendo ao longe nossos mares...
Vem junto seu moço, vem conhecer nossas cachoeiras, nossos vastos pomares, nossas ricas plantações, nossas crenças e festas, dessa gente bonita e modesta...
Vem conhecer nossas lendas, que une tantos povos e nações que batem em um só coração por um estado tão acolhedor... Um verdadeiro caso e causo de amor de se sair contando por aí... Que viu a agorenta e tão misteriosa curicaca, o quero-quero a proteger com sua vida, seu ninho, a gralha azul e seu desejado e milenar pinheiro...
Vem seu moço, vem conhecer a nossa história, nossas tantas glórias, nossas danças, nossos cantos, nosso jeito de ler este mundão de meu Deus...
Vem, que aqui outro lugar melhor não há, pois aqui é o lugar que eu amo, aqui é o meu Paraná...
Marcio Lima
Desde 30 de Maio de 2011. Blog destinado à socialização de contos, crônicas, poesias, artes em geral e outros assuntos pertinentes. O Leitor pode criticar, sugerir. Repartir, eis o objetivo principal. (contato com o Blog:marciojotadelima@gmail.com) !!!PUBLICAÇÕES A QUALQUER MOMENTO!!!!
sexta-feira, 28 de junho de 2019
domingo, 2 de junho de 2019
Para que fim levou meus gritos?
Para que fim levou meus gritos?
Percorrem a esmo o infinito...
A que fim tomou meus anseios?
Que rompeu a tantos meios...
Onde foi a mão crivada de cravo,
Que pregava a paz como saída,
A tantos males a tantas almas caídas?
O que fizeram com as flores, pássaros, os amores, os suores, as leis, com os reis, com as sementes, com nossas mentes, com os crentes e os infinitos?
A que ermo caiu a palavra, outrora tão linda e bem pronunciada em atos de perdão e diplomacia, em externação de alegria?
Onde foram as Marias, João e Barnabés, em que trilha marcham sem rumo? Em que ladeiras íngrimes no meio de crimes sem solução, na busca de água e pão, olhando paredes tão altas, cercando a terra prometida... O que é vida?
E eu cá com meus por quês, com meu roto inglês, sem voz, sem cor, e quiçá um dia, mesmo que eu relute, sem poesia...
Marcio Lima
À inspiração de Tribalistas
Percorrem a esmo o infinito...
A que fim tomou meus anseios?
Que rompeu a tantos meios...
Onde foi a mão crivada de cravo,
Que pregava a paz como saída,
A tantos males a tantas almas caídas?
O que fizeram com as flores, pássaros, os amores, os suores, as leis, com os reis, com as sementes, com nossas mentes, com os crentes e os infinitos?
A que ermo caiu a palavra, outrora tão linda e bem pronunciada em atos de perdão e diplomacia, em externação de alegria?
Onde foram as Marias, João e Barnabés, em que trilha marcham sem rumo? Em que ladeiras íngrimes no meio de crimes sem solução, na busca de água e pão, olhando paredes tão altas, cercando a terra prometida... O que é vida?
E eu cá com meus por quês, com meu roto inglês, sem voz, sem cor, e quiçá um dia, mesmo que eu relute, sem poesia...
Marcio Lima
À inspiração de Tribalistas
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