Gosto de manhã suave
De orvalho nos pés
Da fruta colhida no pé
Saudade do virado no fogão de barro
Do leite fresco no jarro
Do gostoso amargo café
Misturado ao seu aroma de mulher...
Das noites à lua admirar
De escutarmos a estrondosa força do mar
Gostosos são seus beijos...
Saudades dos artesanais bolos, doces, queijos...
As crianças buscando no quintal,
Até nos pesares, alto astral,
Superação, aprender...
Natureza, inocência, amor, respeito, a ordem natural...
Ah, quando de uma estrela escorre um verso, celebrado com taças de efêmero prazer...
O viver neste paraíso
Sem pecado, regozijo...
Que gostoso é poder, a vida, celebrar
Poder, a cada dia, sonhar
Ver, em pequenos milagres, tesouros
Na sala, no sofá, cheiro de incenso, bálsamo a purificar nossos pesadelos
Nossos desalentos, os tropeços santos de cada dia...
Ah, que gostoso poder transformar o universo em poesia
Cada queda, cada obstáculo em alegria...
Marcio Lima
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