Quando juntei a multidão que existia em mim
Senti, mais do que o nunca que em meu peito habita
Contando a cada rodar dos dias estórias sem fim.
Um lutar por o mundo mais vivo, pelas liberdades que coração milita...
Quando a multidão que habita em mim saiu às ruas
Já não havia mais verdades escondidas
Nem falsos sóis, sabendo-os que eram luas
Não havia verdade que não pulasse à frente, mesmo as reconditas.
Nunca havia percebido a riqueza de cada eu
Quiçá de fatos tão corriqueiros, faça-se a luz
E brotem de afagos tão puros de um mundo que quase se perdeu
Lembrando que tudo já foi justificado no madeiro de uma cruz.
Eus tão diversos, ora tão equilibrados, ora turbilhões
Ora um poema, ora uma ode brotada por descuido
Espalhadas como se espalha esperança por aviões
Lembrando ainda que o viver em criatividade é um ato fortuito...
Converjam eus que vivem em meu interior
Cada detalhe daquele jardim
Que existe no centro aquela linda flor
Que às vezes responde pelo nome de amor...
(Marcio Lima)
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Lindo! 😍✍🏻👊🏽
ResponderExcluirBem *"devaneado"*, mas rico de impressões!
Obrigado Sérgio pela visita e considerações. Um abraço e continue conosco 🙏
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