Não quero te revelar o frio das palavras.
Quero que cada sentença aqueça o seu corpo, incendeei nossas graças...
Cada elipse revele por meus olhos o quão profunda é nossa construção...
Uma simples travessão anteceda a revelação do que pulsa este peito em chamas.
Olhe os versos que te ofereço, não são só um amontado de signos e significantes, são mais, são histórias tão nossas, sonhos emaranhados de dois amantes, eflúvios de noites tantas, manhãs tantas, vitórias e derrontas quantas...
Não te trago além de que me oferece uma vida tão curta, uma vida tão vazia frente à imensidão do infinito todo que se apresenta enquanto contemplamos as ursas mergulhadas nessa abóboda sem fim...
Mas, este pouco é o que te deposito em seus pés com carinho, aguardando que possamos somar nossas palavras, nossas sentenças, nossos signos, nossos versos e poemas, enfim possamos entrelaçar quatro letrinhas tão nossa, suavemente construída e edificada, livremente consolidada... Quatro, mas que sempre constará como nosso tema... Essa palavra, forte, infinita e sempre em construção - amor...
Marcio Lima
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