Quem à porta bate? Quem sabe Papai Noel? Quem sabe um patrão em busca de trabalhadores para colheita de alguma plantação? Ou será a mulher do recadastramento para receber, de graça, o leite? Quem sabe alguma pastoral na difícil missão de saciar pobres famintos? Quem à porta bate? O pessoal dos vicentinos com suas misericordiosas cestas natalinas para alegrar o rosto de nossas minguadas crianças? Quem sabe não seja só o vento... Queira que não seja só tormento... Quem sabe esperança... Ainda que tardia a nutrir nossos rebentos a não repetir uma dura sina... Quem sabe a verdade - cama quente – comida de gente... Que não seja só a Clemência – mas a justa troca pelo suado suor do serviço... Quiçá uma pueril criaturinha que subiu a ladeira levando a seus pais a alegre notícia – Deus Menino Nasceu e que este eco que tilinta não seja somente de esperança, mas sim da esperada realidade que se milagriza: homens repartindo - vidas se somando.
Marcio J. de Lima
Lindo texto para uma noite especial, aquela que as pessoas precisam saber que não é s´voltada a presentes, mas sim à repartir o pão e o amor com nossos semelhantes... que o presente sejam os sorrisos agradecidos daqueles que consideram carinhosamente cada gesto recebido, e assim nos remetem uma vez mais à simplicidade da vida que espera apenas o suficiente, e que não pede mais do que precisa! bjuss
ResponderExcluirObrigado Eliane pela colaboração. Estou sentindo falta de seus comentários. Um grande abraço!
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