Perguntou-me
um dia alguém por que escrevo versos tão doces. Meus
poemas, lembro-me bem, por que ao mundo eu os trouxe.
Foi para cantar
a alegria em uma bela manhã de sol. Foi para encantar quem já sabia
– vive bem quem não vive só.
Sou um
cantante enamorado, que esparrama seus versinhos, e por um minuto
deixa de lado – a vida dura em espinhos.
Não
esqueci da dor do pobre, nem da mãe que chora a esmo. Nem todo o
sentimento nobre, nem a história de mim mesmo.
Não sou
poeta egoísta, divido com todos os meus versos, e por isso sou
altruísta. E, quem guarda só a si, é diverso.
Não
fecho os olhos ao mundo. Não vivo no mundo da lua. Mas, busco
sentimento bem fundo, na dor que encontro na rua...
Se às
vezes me corre o mel num soneto, é que canto a vitória buscada. E,
o homem em seu ímpeto; busca a vida, que é celebrada.
Não
escorre a lágrima ligeira, sem que seja para um bem futuro. Mesmo
que seja com nada na algibeira, forjando com o ouro, equilíbrio ao
homem maduro.
Não
desfaço de quem me questiona “por que meus versos são tão
doces”. Pois sabe que me emociona louvar à vida, presente, a quem
os trouxe.
(Texto de: Marcio
J. de Lima – 23/04/2013. Imagem obtida em: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Contraste-Natural/)
bonjuor monsieur, la imagci est mui bella. Felicitation. au revouir! a bientôtt!
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