Quem algum dia, ao fulgor da lua,
Não lembrou de um grande amor?
Daquele que marcou a vida sua,
Que quando no peito o sente rola uma
sutil dor?
Quem não se emocionou com o riso das
crianças?
Com as músicas apaixonadas do
Vinícius?
Qual homem, da linda morena, não quis
tocar as suas tranças?
Fazer isso todo dia para trazer bons
auspícios?
Quem não ficou a lançar pedras no
rio?
A olhar o peixe alegre no lago pular?
Na São Silvestre correr e, ver isso
só como mais um desafio...
Sentir-se vivo, capaz e, com o vencer
não se preocupar.
Pequenas coisas, coisas tão simples e
singelas,
Tão importantes quanto à teoria da
relatividade,
Tão importantes quanto ao príncipe
acabar com a donzela.
É o homem que se humaniza e esquece
de sua animalidade.
(Texto de: Marcio J. de Lima, 17 de junho de 2008)
Imagem obtida em: http://miscelaneadoorejana.blogspot.com.br/
Essa imagem é um quadro de Robert Duncan - EUA
Sensível e lindo poema .
ResponderExcluirObrigado Marina. Quisera os poemas sempre fizessem parte de nossas vidas... um forte abraço!
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