sábado, 7 de setembro de 2013

VIDA SIMPLES


Quem algum dia, ao fulgor da lua,
Não lembrou de um grande amor?
Daquele que marcou a vida sua,
Que quando no peito o sente rola uma sutil dor?

Quem não se emocionou com o riso das crianças?
Com as músicas apaixonadas do Vinícius?
Qual homem, da linda morena, não quis tocar as suas tranças?
Fazer isso todo dia para trazer bons auspícios?

Quem não ficou a lançar pedras no rio?
A olhar o peixe alegre no lago pular?
Na São Silvestre correr e, ver isso só como mais um desafio...
Sentir-se vivo, capaz e, com o vencer não se preocupar.

Pequenas coisas, coisas tão simples e singelas,
Tão importantes quanto à teoria da relatividade,
Tão importantes quanto ao príncipe acabar com a donzela.
É o homem que se humaniza e esquece de sua animalidade.

(Texto de: Marcio J. de Lima, 17 de junho de 2008)
Imagem obtida em: http://miscelaneadoorejana.blogspot.com.br/
Essa imagem é um quadro de Robert Duncan - EUA

2 comentários:

Ninguém para trás!

Ele olhou para trás, como uma profunda utopia, havia ninguém lá... Olhou à frente, também, ninguém havia lá... Ao olhar bem mais atento, tod...