Quisera ser fogo a incendiar os instantes ardentes de duas almas a se somar... Quisera ser o suspirar do último vivente a padecer de amor... Quisera ser a ígnea flor vulcânica que alimentou a Fênix. Sendo nada disso... Quisera ser seu desejo mais oculto, não a chama que passou de um vulto... Quisera ser o primo raio de sol a roçar sua pele. Quisera ser o suor que rola a eriçar seus cabelos, a correr sobre seus pelos... Quisera ser um simples poeta a eternizar seu desajeitado jeito de ser sublime. Quisera ser o verso que traduz seu viver. Quisera ser o humilde sorriso que estremece seus sentimentos. Quisera desarrumar seus cabelos, te inspirar, como faz o vento. Quisera ser-te forte, arrebatador, tão marcante, como uma brisa na manhã. Quisera fazer-te meu eflúvio na longa jornada... Quisera ser uma flor na mais longínqua nuvem a te presentear... Quisera ser-te maresia. Quisera ser-te rio, riacho, ser-te mar. Quisera somente ser-te uma humilde companhia, ser-te felicidade ao alvorecer de cada dia. (marcio lima)
Imagem obtida em: http://phoenixpedra.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html
Um blog belíssimo, várias vertentes artísticas reunidas em um sarau. Muito obrigada por estar entre vocês,e, o mais importante, explorar todas as temáticas que estão à disposição de todos nós.
ResponderExcluirLisonjeado... Obrigado por integrar este seleto grupo.
ExcluirEspero sempre sua companhia em nossas viagens literárias. Um grande abraço!