quinta-feira, 1 de setembro de 2016

A saudade dói...

A saudade dói.... Dói como canto de unha lascada Dor constante e miúda, Dor de picadinha de agulha fina, Dor de um corte feito com delicado papel Espinho de roseira sob a pele Tilintando. Dor ínfima... Em sua delicada ardência Faz sua existência insistente, E embora a memória ache outros cantos melhores Há de sempre ressurgir a saudade... qual dor de uma unha lascada... Não mata... Porém... ai... ai. Jaqueline de Andrade Borges
 Dói como canto de unha lascada Dor constante e miúda, Dor de picadinha de agulha fina, Dor de um corte feito com delicado papel Espinho de roseira sob a pele Tilintando. Dor ínfima... Em sua delicada ardência Faz sua existência insistente, E embora a memória ache outros cantos melhores Há de sempre ressurgir a saudade... qual dor de uma unha lascada... Não mata... Porém... ai... ai. Jaqueline de Andrade Borges

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Um brinde aos bem–humorados (A toast to the good-humored)

    [Poema de Marcio Lima musicado pela Gerasom]. Um brinde às pessoas bem-humoradas Que levam com vivacidade os pesos que a vida se...