quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Amargo poema...

Eu olhei seus olhos. 
Quanta dor, quanta fome..  
Ali sentada na calçada, aquela criatura. 
Haveria sonho por entre seus desesperos? 
Eu queria ajudar... 
De mim, nenhum pão, nenhuma ajuda, nenhuma palavra... 
De mim, nenhum tostão, nenhuma pena... 
E por não ter nada a oferecer,  dentro de meu egoísmo, de minhas mãos, escorreu um poema...

Márcio José de Lima 
Do blog devaneios literários do Lima 
31-07-2016. 


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