quinta-feira, 6 de julho de 2017

Não passaram de letras mortas...

Bonitinho... 
Não produziu nenhum suspiro, nenhuma indignação. 
A ele restou a total ignorância... 
Um vazio tal qual o sentar em frente à tevê... 
Um vazio tal qual padecer de esquecimento... 
Pode amassá-lo, por favor não rasgue-o, 
Pode atirá-lo  à  primeira lixeira, na repartição azul, que encontrares à sua frente.    
Enquanto você dorme, eu irei velar pela pobre árvore que tombou inutilmente... 
Márcio José de Lima 
DO blog devaneios literários do Lima 
06/08/2016 Guarapuava. 



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