O envelope passou de mão em mão. Todos queriam saber o que havia em seu interior. José disse que sabia abrir sem destruí-lo. Todos se aquietaram. A chaleira ferveu, os corações se aceleraram. Antes que alguém caísse duro por terra, José descolou e abriu o envelope... No seu interior, havia, o quê? Caiu uma folha ao chão. Olhos se arregalaram, o ancião falou "tamo perdido". Antes que mais alguém saísse correndo, José pegou da folha, em um lado nada havia. Maria perguntou de seu verso... José rapidamente olhou-o... Foi uma baita falação... O susto foi maior ainda, o terror tomou conta da sala, para quem se destinava aquela carta? era o quinto dia que isso se repetia... Nada havia lá, somente uma folha em branco em ambos os lados...
Marcio Lima
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