Celebrar os acessos a um Blog é uma vitória. Principalmente pelo fato de ter pessoas interessadas em cultura (pelo menos, não por vaidade, mas por intencionalidade, pretendo-o assim cultural) e pela consideração de amigos que despendem alguns minutos de sua vida para navegar em um mundo ficcional, seja ele da poesia, da crônica ou do conto. Chamei-o Devaneios literários. O dicionário on line de português define Devaneio como sendo “Estado de espírito de quem se deixa levar por lembranças, sonhos e imagens (…)”, “Sonhos, quimeras, fantasias, ficções”. Essas definições se coadunam com a essência de minhas criações e de minhas escolhas de publicações, muitas, fruto, em sua maioria, da imaginação: verdades fingidas. Não sei se essas “verdades” agradam. Elas se pretendem artísticas, então despertar o “Belo” - não em sentido restrito de beleza estética: bonito, lindo, perfeito etc - seria sua simples função – enfatizo despertar, não importa “o quê” se paz, incômodo, reflexão, o preenchimento do ócio, e por que não? raiva, ódio, desprezo etc, por essa contradição não tenho certeza se agrada, mas... nem sempre agradamos, todavia me agrada quando você leitor se manifesta fazendo comentários, ou reproduzindo fragmentos de pensamentos em suas anotações, seja nas rede sociais e outras formas de citações. A Arte, doce e útil como definiria o poeta Romano Horácio, ainda não sabendo se posso dizer assim de meu trabalho, talvez você possa me ajudar, se alguma vez te agradou ou te serviu para algo em sua vida – então começa a ter cara de obra Artística, mas só o tempo poderá dizer isso, lógico inclusive com sua sábia contribuição. Sendo assim, espero ter sido nesses poucos meses de criação do Blog um bom companheiro. Agradeço pela companhia que me destes, caro leitor, nesta viagem obstinada em entender um pouco mais esta vida – que às vezes demonstra-se dura – mas mesmo em sua dureza carrega a sutileza do ensinamento e da busca incessante em nosso aperfeiçoamento enquanto ser vivente, agente e reagente. Agradeço de verdade!
Marcio J. de Lima
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