domingo, 2 de outubro de 2011

SOLIDÃO

 


                                Releitura da Obra "Paisagens de Outono"
                               Autor da Releitura: Ângelo Gabriel, em uma de suas aula de Pintura.


Nesta imensa sala em que me encontro...
De dimensões dois por dois.
O eco parece latente
Amplifica mais ainda
O que o peito em esquecer insiste ... 
E as gotas da sólida chuva
Enganam a contagem da minha pulsação,
Que me sufocam
Embaçando a teimosa visão...

Ah, quanto do corpo é sentimento?
Quanto do tempo se esvai ao vento...
Sofro por nada...
Sofro por tudo...
Que nem mesmo o certo
Preenche este imenso vazio
Em que virou este meu peito aberto.

Autor do Poema: Marcio J. de Lima

4 comentários:

  1. é a passagem da vida de muitas pessoas inclusive a minha muito bom

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  2. Obrigado Celso. Continue sempre contribuindo.

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  3. Excelente .
    Tem certos dias que a gente se sente desta maneira .
    Mas daí tudo passa .Outro dia ,outro recomeçar
    Gostei muito

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    1. Olá Marina, tudo passa... Ainda bem que fomos criados para esquecer quase tudo, mas o que é essencial fica em nossa alma. Um grande abraço!

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