segunda-feira, 17 de novembro de 2014

SEMPRE QUE DESPREVENIDO


Sempre que desprevenido
A vida me põe a correr
Não me tenho como vencido
E me ponho a aquecer

Sofro, cresço e resmungo
Ao início da longa carreira
Porque sei que tenho o mundo
A percorrer com nada na algibeira

Digo que a vida só ensina
A quem tem olhos bem abertos
Um atento ouvido que se atina
A manter o coração bem desperto

A vida este rico presente
Que sem preço nos foi dado
Ensina-me a ser diferente
E pelo amor ser inspirado

Aposto, e sei que hei de ganhar
Que o que é feito com amor
Tem a graça de embelezar
Como a sutileza da vida e a harmonia da flor.
Marcio José (Méndez) de Lima
(01/08/2009).

Imagem obtida em:http://pixabay.com/pt/branco-flor-planta-flores-natureza-167895/ às 21;50

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