quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

pássaro sem asa


Tenho mais de mim na mente

E em cada parte desta estrada

E no peito a dor que sente

Toda a lida registrada…


Sou estrada de caminho incerto

Um pequeno clarão em pleno dia

Um vivente, feliz, de peito aberto

Erra, cai, levanta, pensa, adia…


Sou um ilustre em minha casa

Quase nada em plena rua

Sou um pássaro sem asa

Suspiro na boca sua…


Sou o vermelho em seu rosto

Um pão no seu sustento

Emplastro em seu desgosto

Furacão, brisa, amor, vento...


Marcio J. de Lima

Guarapuava, 28/11/2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ninguém para trás!

Ele olhou para trás, como uma profunda utopia, havia ninguém lá... Olhou à frente, também, ninguém havia lá... Ao olhar bem mais atento, tod...