Algo roubou a minha luz.
Levou-a a lugar incerto.
Perdia-a na distração dos dias que se aceleravam.
Perdi nos bits, bytes de uma rede qualquer.
Era tipo dejavu.
Esse escuro que ficou não era daqui...
Hoje incerto de que upload faria
E se isso me traria alegria...
Flores tão quadradas buscavam enfeitar meus dias com aromas sintéticos a programarem meu gosto,
A deletarem cada meu desgosto...
No papel, da distância que se avolumava, havia uma fada que aliviaria meus desconsertos...
No seu verso ainda lembro, entre uma consulta e outra, coube lá uma flor de aroma perfeito, não havia mais jeito, a única coisa que lembro era da chave de ouro, que depois dela não abri mais porta nenhuma... Não do jeito que estava tão acostumado a fazer... Não daquele jeito...
Marcio Lima
Imagem: Textgram X - Texto inserido pelo blog.