(Este soneto é um fragmento do conto "Sinestética: um amor em um momento" do Livro "Devaneios em Prosa" (Lima. Editora UNICENTRO, 2011) em que a personagem Siné dedica-o ao seu amor Maxi).
A todos os leitores do blog uma boa leitura!
Meu amor, que de longe imaginado
Pensava existir somente em estrela
Distante, outrora só em meu fado
Acendeu em mim, da esperança, a centelha.
Emaranhei desejo não gozado
Em gotas de orvalho na lapela
Nunca havia deste mel experimentado
Sinto-me agora tinta em sua tela.
Controlava, o pecado, meus conceitos
E você, meu amor, os olhou se quer
Com carinho ignorou meus defeitos
E com amor selou uma mulher
Que jamais sonhara tais deleitos
Que docemente em minha vida se fez mister.
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