quinta-feira, 25 de julho de 2013

SONETO: EQUILÍBRIO (SONET: EQUILIBRIUM)




Por que às vezes, breve faz-se a vida?
Cedo esgota-se ao afortunado?
Que se esquece dádiva prometida
Que pelos excessos, dom desperdiçado.

Dura lide, se sóbria, contida,
No fim da jornada o eterno esperado.
Farei do equilíbrio minha lida?
Se o fim é certo por que ser equilibrado?

Me abraço ao real, busco dignidade.
A velocidade me conduz
Ao meu destino em obscuridade,

Mas sem equilíbrio uso um capuz,
Que impede de ver felicidade.
Então em equilíbrio a vida se traduz.

(Marcio J. de Lima 24/07/2011)

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