Trata-se do lançamento do livro de crônicas literárias acima citado, lançado pela Amazon no formato digital Kindle.
Do que trata o mesmo?
Trata-se de um livro de crônicas, histórias de faz de conta, tendo-se algumas baseadas em histórias reais.
Pessoas são livros que andam é um livro que leva este nome por considerar que cada um de nós é um livro... alguns mais acessíveis, outros não... Mas mesmo assim, nenhum "livrinho" é desmerecedor, pois acredito que todas as histórias são importantes... E quantos "livros" serviram de inspiração a esta obra...!
Você verá alguns personagens bem possíveis de se encontrar por aí. Outros, mesmo inventados, nos deixam uma lição ou nos levam à reflexão.
A você, desde já, meu obrigado e boa leitura.
Segue o endereço para aquisição do mesmo.
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Segue uma "provinha" do Livro, do texto que o integra:
UM HOMEM CAÍDO NO CHÃO
Há
um homem caído no chão. Quem se importa?
Bala
ao peito. Sangue pintando a calçada. Um sonho estendido no chão, uma
esperança... Em casa filhos riem inocentes. Um sonho desenha no piso sua
silhueta. Mas quem se importa? Todos passam apressados, resignam-se com a
lentidão do trânsito, com a ignóbil figura, raquítica, de mãos encouraçadas, de
mochilas nas costas, com sua térmica quebrada, marmita com um resto de comida dando
nojo nos transeuntes. Envergonha-lhes. O ônibus vomita pessoas... Aos chutes o
corpo anda.
Que
culpa tinha este cristão? Todos atônitos com seus anseios bradam “liberem a
rua!” ”já é hora de minha novela.” “Logo começa o jornal.” Todos seguem... A
chuva cai e lava o sangue... Lava a discreta cal que ainda permeia nas mãos de
nosso pitoresco herói. O corpo está só. Jogado à rua em frente à igreja.
Ouvem-se primeiras cantigas cantadas pelas beatinhas, pontualíssimas às sete
horas da noite... O sino toca... A plateia canta animada o canto de acolhida.
Uma criança desobedece a mãe e sai correndo na chuva levando em suas pequeninas
mãos um cartãozinho com o retrato de Nossa Senhora do Guadalupe. Ela para tristemente
em frente àquele moribundo corpo, deposita em suas mãos a santinha. A mãe preocupada
com a filha, dissipa-lhe qualquer vestígio de realidade, grita quase que
desesperada agarrando a mão da pequenina “venha aqui filha o titio já sara!” A
criança olhando para trás joga um singelo beijo àquela figura. A celebração
continua calorosa.
(Marcio
J. de Lima) 02/05/2011
Muito interessante. Fiquei curiosa em saber o que aconteceu!¡👍
ResponderExcluirObrigado pela leitura, pelo apoio e pela companhia. Espero que goste do texto. Um abraço 🙏
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