Ah, as coisas, sempre assim: início, meio e fim...
Pois é, chegamos a mais um final de ano e com ele, tal qual o ciclo natural da vida, a esperança do novo, de algo que traga uma luz a esse mundo cada vez mais egoísta em que as pessoas, em um grande percentual, pensam em si mesmas, sem olhar a quem padece, a quem é injustiçado, a quem sofre a miséria e a dor...
Eu como católico, apostólico, romano creio em Deus que é Pai, Trindade Santa, e em consequência em Jesus Cristo que é Filho, constituindo-se para mim - Um único Deus. E, por isso, em cada Natal celebro o aniversário desse Deus que também - pela história bíblica - nasceu uma frágil e inocente criança.
A cada final de ano tenho em minha vida um repetir da história, a celebração do nascimento do filho de Deus. Uma criaturinha que nasceu em Belém de uma virgem e, como está dito em nosso livro maior de nossa cultura cristã - a Bíblia; traria como missão libertar a humanidade do pecado e da mentira e despertá-la ao amor a Deus, ao próximo e a si mesma.
Com essa promessa de Cristo, o homem viria a amar mais seu semelhante, respeitá-lo, bem como respeitar o meio que o cerca, pois seria ele a garantia de uma terra produtiva a todos, um lugar pacífico, belo e harmonioso. Não haveria a fome, a miséria, a injustiça e o único julgador do pecado seria Deus... Assim nenhum humano, que por natureza pecador, faria juízo. Todavia, se isso acontecesse mesmo, não precisaria, pois se o amor fosse assimilado em sua essência, não haveria roubo (quem ama não causa prejuízo a outrem), não haveria morte violenta (pois quem ama não mata seu semelhante), não haveria sonegação de impostos (pois quem ama dá a Deus o que é de Deus e a “César” ou ao Estado o que é do Estado)... Enfim, quem ama o seu semelhante quer o seu bem, não quer vê-lo sofrendo...
Não tenho a inocência de achar que o homem chegará tão cedo a essa evolução... No entanto, a cada ano, no renovar do tempo, no fim deste ciclo anual, tenho também renovada a esperança, pois sempre há uma boa expectativa na renovação...
Independente da religião de cada um, vejo que uma forma de exercermos a nossa fé e a prática de nossa religião ou de nossas boas convicções, é através do respeito ao nosso próximo, tratando-o como gostaríamos de sermos tratados… Se isso não for o amor pleno, já seria um bom começo...
Aproveitando esta reflexão, gostaria de desejar a todos os homens e mulheres de bem, um ótimo final de ano, e que o Nascimento do Deus-Menino reacenda a esperança de dias melhores e mais justos!
Um abençoado 2017!
Marcio José de Lima
Fonte da imagem: pixabay
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