O Milagre do Amor - II (Um canto de Natal)

Lá na pequena gruta de Belém
Nascia um Menino-Rei.
No céu uma estrela,
Cá na terra a esperança,
O amor brotou
Das mãos de uma criança.


[refrão]

Mãe, pai e filho
Maria, José e Jesus...
E a Terra ficou mais feliz,
Como a Sagrada Família de Luz…


A cada ciclo do ano,
O milagre se refaz,
Mãos se encontram,
O perdão e o Amor se somam,
Os anjos cantam,
Por um mundo de Paz...

Jesus nasceu.
O amor brotou na Terra,
O pão é partilhado...
Ela jamais o esqueceu...
Aleluia, amém...
O Amor renasceu!

Vamos deixar o egoísmo de lado,
A ganância de tudo querer,
Exemplo de Amor,
O Menino nos tem dado,
E, nossa parte, todos juntos, podemos fazer.
Aleluia, amém...
Jesus nasceu!

(Marcio Lima)

A todas as pessoas, um Feliz Natal e 2025 com muitas alegrias e boas realizações!

Deus abençoe a cada um com muito amor no coração, para que sempre consigamos sermos melhores a nós mesmos e aos nossos semelhantes!

Obrigado a todos os amigos e amigas que estiveram conosco, muito obrigado de coração, e que estamos juntos com toda força no ano que se aproxima!

 

Amo o amar... (Poema musicado de Marcio Lima)

 

[Verso 1]

 E hoje? este sol que brilha sem pedir

 

Que faz a árvore frondosa se alegrar

 

A abrigar os pássaros do céu

 

Que piam sem com o amanhã se preocupar...

 

[Refrão]

As nuvens que passam devagar

 

Que enfeitam nossos sonhos de ninar

 

De ver neste lindo céu de mar

 

Poesias em noite de luar...

[Ponte]

 

 [Verso 2]

 

E a musa que à rua saiu

 

Balançando seu vestido de anil

 

Alimentando a esperança juvenil

 

De viver um amor que jamais se viu...

 

 

[Verso 3]

 

Sol, nuvens, sonhos, musas, o pensar

 

Nada, tudo, o meio neste poetizar...

 

Não sei se Belo, ou se mar,

 

Só sei que amo o Amar...

 

(Marcio Lima)

Poema Musicado de Marcio Lima 

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Alunos criam seus prórprios bonequinhos inspirados no conto Boneco de Neve

Inspirados pelo conto "O boneco de neve " de Marcio Lima e com a orientação da professora Marcia Regina, os alunos e alunas, da educação infantil V, dos primeiros e segundos anos do Colégio Municipal de Colombo - PR, Padre Ângelo Alegrini, produziram os seus próprios bonequinhos, estudando literatura infanto-juvenil, interpretação de texto, produção artística, meio ambiente, sustentabilidade, solidariedade, entre outros temas que são abordados no conto. 

O resultado foi um boneco mais lindo que o outro, feitos com muito amor, já antecipando o clima natalino de fraternidade e reflexão por um mundo melhor, digno e mais feliz para as pessoas, desejos que devem começar desde criança, idade de esperança por um amanhã melhor, mais humano e que não deixa ninguém para trás. 

Seguem as fotos dessas obras de arte que emocionou o escritor Marcio Lima e o inspira a seguir acreditando que vale a pena pôr seu dom da escrita à disposição de todos e todas.

O escritor ficou muito agradecido e feliz com as crianças pelo carinho com que receberam o conto e com a Professora Marcia por esse reconhecimento e pela oportunidade de reproduzir essa história e a trabalhar em sala de aula. História essa que nasceu, quando o autor a contou aos seus filhos quando pequenos, na hora de dormir. Seguindo um conselho de um dos livros do escritor Augusto Cury, o qual incentivava os pais a contarem histórias para seus filhos para aumentar a lembrança afetiva entre pais e filhos; e o exemplo de seu pais, que são exímios contadores de histórias.

Um feliz e abençoado Natal a todas as pessoas e que Deus Menino nos ensine a sermos verdadeiros irmãos, respeitando-nos e amando-nos em um clima de paz e alegria. 

(Fotos que pertencem ao arquivo pessoal da professora Marcia Lima)

Abaixo segue o link para acesso ao conto: 

CLIQUE AQUI PARA LER O CONTO NA ÍNTEGRA

 

 

Ninguém para trás!

 

Ele olhou para trás, como uma profunda utopia, havia ninguém lá... Olhou à frente, também, ninguém havia lá...

Ao olhar bem mais atento, todos vinham ao seu lado...

E, assim, todos seguiam...

Quiçá não fosse somente utopia... 

Sonhos de um sonhador em uma 

pequena Poesia...

(Marcio Lima)

 

Imagem obtida em:  https://pixabay.com/pt/illustrations/m%C3%A3os-terra-pr%C3%B3xima-gera%C3%A7%C3%A3o-cidade-6135743/

Estou aqui...

 

Não deixe que a dureza de meus versos abale seu dia...

Deixe-me aqui nesse amontoado de nada e alguma coisa.

Ficarei na frente dessa janela que já testemunhou tanta coisa

de nós, olhando as nuvens que passam devagar...

Enquanto estou ali escondido dentro de meus tantos pensares,

saia, caminhe, ria, enquanto eu fico tentando inventar perguntas

ao sol que brilha lá fora, e não brilha debalde...

Seja feliz, serei feliz também, do meu jeito estranho de ser feliz...

Não se incomode com minha testa franzida, ela delata meus desassossegos,

ela delata que o verso procrastinado, já tornou ao mundo dar as caras...

Sim, estou aqui... Não desanime, estou aqui...

Marcio Lima

Imagem disponível em:  https://pixabay.com

Chapéu velho jogado aos cantos (Revisto)

 

Hoje meio que chapéu velho jogado aos cantos, eu sigo...
Não me importo, pois poderia ser pior...
De seguir sem o olhar, ao menos de um amigo...
Ter a impressão de que nada valeu meu suor...

Assim sigo…
Chapéu velho jogado aos cantos…

Nem que seja à peleja vã...
Supero caminhos tortuosos

que (às vezes) são tantos…

Assim sigo…

Chapéu velho jogado aos cantos…

Mas, sôfrego digo: da dura lida sou fã...
E assim sigo…
À luz amiga da lua, nos campos lindos em flor...
Tendo o sol como amigo...
E a insistente saudade de meu amor…

Assim sigo...
Como um chapéu velho jogado aos cantos...

(Marcio Lima)

OUÇA O POEMA MUSICADO CLICANDO AQUI!

Poema-rascunho...

 

Vê lá, se dá uma página que se aproveite, de tudo que falei…

Se der uma linha, ter-me-ei por contente…

Minha estrada, que achei outrora que se faria larga, estreitou-se…

Meus pés já esqueceram dos solavancos e tropeços… hoje, trôpegos…

Quando a vida se fazia pra mim, forte luz, era tudo exclamação…

Mas, com o tempo se fez icônicas interrogações, 

E, hoje  convicto, quase sem que dizer, são só reticências…

Oh, minhas tão certas ciências, de respostas tão vastas,

Já fiz tantas perguntas e as lancei ao universo,

Que não raramente, ao invés de se fazerem tratados,

Se involucram em si mesmas e se convertem em versos…

Vejo árvores, sóis, estradas cansativas, pedras em tantos caminhos…

Retas e semicírculos em todos os cantos,

Odes, sonetos, versos livres, melodias, cantos…

Tantos conflitos, nenhuma certeza, nenhuma harmonia…

Só receitas, gráficos, retângulos, perguntas, nenhuma poesia…

(marcio lima)

Bolinho de chuva

 

eu te conto...
insípida, incolor e inodora...
cai às vezes miúda,
outras vezes, graúda...
Empurra árvores e cachorros
Vira o guarda-chuva do desavisado.
Mãe grita "Vem pra dentro menino!"
O qual corre sob ela sem camisa,
pés descalços, boca, cabelos compridos e escorridos, boca aberta e feliz...
Que alegria traz a chuva,
traz consigo vida, mudança
e poesia...
Que seja branda, na medida certa...
Chuva...
Melhor ainda quando vem acompanhada daquele
cafezinho e daquele bolinho que a ela
festeja, bolinho de chuva!!!!

(Marcio Lima) 

Imagem: Freepik

Milagre.

 

Deitou os joelhos sobre a almofada. Queria um milagre. Como soube que havia um algo a ceder, para que ele pudesse acontecer, olhou aos céus e ao Pai ensejou agradar, prometeu que leria a Ele as mais lindas poesias. E, antes que a chuva à terra chegasse e a mais linda flor do deserto se abrisse, começou a declamar as primeiras escritas, as mais profundas de Clarice... E assim, o milagre se fez...
(Marcio Lima)

Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/photos/arco-%C3%ADris-nuvem-sol-de-noite-chuva-4047523/

Incômoda ideia

 
 

Uma ideia me incomoda
Tal casca de ferida inflamada
Ou magia bem feita de fada
Tal calo incrustado no pé
Ou o mar do velho, num nada
 

Uma ideia me incomoda 

Tal crente descrente na fé
Ou de absurdos vistos aqui
De andar nos desertos a pé
Ou outrora nas reflexões de Camus...
Ou mais longe, em Virgílio, até...
Tal qual um importuno Dejavu...
Ou nos infernos de Dante,
Que afirma convicto, já vi!

Alguma ideia me incomoda,
Te incomoda? Nos incomoda...
Destarte, doravante virou moda...
E na branca folha imprimi.
[Marcio Lima]

Fonte: https://pixabay.com/pt/illustrations/ai-gerado-fim-do-mundo-apocalipse-8579411/  

Ouça o poema em forma de música produzido pela Gerasom: 

CLIQUE AQUI E OUÇA A MÚSICA!

 

 

Mina inspiradora

 

Poderia ter a dor do esquecimento pulsando aqui

Em minhas densas veias...

Não... Não me esqueço, me aqueço...

Aqueço-me nos braços de aventuras tão minhas,

Na companhia de Camões, Hércules, Ulisses, Caminha...

Sou um verso pulsante, dor que dói nas praças,

Nos dias de graça, dos eventos que se sucedem

Que trazem água, ar, luz, verde, quase de graça...

Em minha garganta flameja cantos tão novos,

Em cantos tão esquecidos de cantos recônditos...

Queria ter além de minha ignorância que a cada dia se faz vasta,

Das memórias que deveriam aqui me trazer lucidez, mas

De meus dias, fazendo-se sombras, se afastam...

Perdi caminhos outrora tão meus,

Tudo isso por meio dúzia de versos que o fiz tão seus...

Haveria um Deus a me dizer a que lado seguir?

A que caminhos tão novos, em um mundo flamejante, deveria ir?

Não quero me fazer triste, embora tantos em meu rosto,

Apontam-me um oposto com dedos em riste,

Isso, tão certo como nossos impostos...

Mas teimar é minha sina, luz que me ilumina,

Em tempos tão modernos, minha inspiradora mina...

(Marcio Lima)

 

Fonte da imagem: https://pixabay.com/pt/illustrations/ai-gerado-mel%C3%B3dico-harmonia-8774270/ 

Resenha do Livro Pessoas são livros que andam, por Assores

 

 (Figura disponível no página de Assores no Instagram).

Gostaria de agradecer imensamente a resenha recebida do escritor Assores, autor do livro SS Mysery, Cajado entre outros. 

Segue abaixo a resenha e o link para acesso dessa e outros escritos desse grande artista brasileiro:

 

"Inspirado, muitas vezes perspicaz.

Pessoas São Livros Que Andam é uma coletânea de textos — contos, crônicas e alguns poemas — do autor Marcio José de Lima, e que traz algumas reflexões interessantes ao leitor.

A escrita varia entre o simples e o rebuscado, a depender da natureza do texto; o que demonstra a capacidade do autor de correr por entre vários estilos, ora poéticos, ora prosaicos. A escolha das palavras e estruturas parece caber bem na intenção para os textos – quando crônicas, a escrita oferece um olhar distinto sobre a vida do homem comum, assalariado, sofrido e que está por aí, nas esquinas e nos ônibus da vida, quando contos, o autor lança mão de uma linguagem mais única ao personagem, que faz o leitor se sentir tal qual conversasse com ele, o produto e ser da escrita.

Vários temas são abordados nos textos de Marcio, alguns como críticas à banalização do amor e da vida em família, a dessensibilização emocional causada pela exposição à normalidade do absurdo, o esquecimento quase endêmico dos pequenos traços de felicidade quando estes se digladiam contra entretenimento barato, comentários sobre como a sociedade se comporta perante os menos favorecidos, pensamentos sobre a natureza da arte, da beleza e da solidão, e a brevidade das relações humanas. Contudo, nem todos os textos são marcados por essa característica reflexiva; alguns são apenas textos divertidos, às vezes sarcásticos, auxiliados por uma escrita potente e agradável.

Destaco os textos: Hora do Almoço, Volta Por Cima, O Conclave, Temos Papa, Bateu na Trave, A Obscura Vida de Julião dos Tomates, Boteco e O Boitatá. Textos que demonstram a capacidade que o autor tem para escrever sobre vários temas e em várias vozes.

Pessoas São Livros Que Andam é um compilado interessante de vozes e sentimentos, entre tantos textos, certamente o leitor encontrará um com o qual conversar" (Assores, 2024).

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Encontre Assores em: https://linktr.ee/assoresoescritor

 

Encontre "Pessoas são livros que andam" em: https://acesse.one/QfV0n