Pensava nas armas que pusera em minhas
mãos... Agradeci-as. No entanto não sabia o que fazia com elas. Mas
mesmo assim me senti muito grande. Pus tudo nelas: minha confiança,
meus projetos, minha força... Esqueci de mim, esqueci de Deus. Meus
inimigos, com muito mais preparo, muito mais perseverança – após
me render e tomá-las - fizeram de todas elas meu declínio. Hoje,
não as possuo em grande quantidade, porém as que em minhas mãos
repousam não são maiores do que a minha confiança no Homem que
detém todo honra, toda força e todo o poder. E dessa forma, mesmo
em batalhas – às vezes tão sem sentido – a que mais uso é a
que não é aço, não é indestrutível, não tem alto poder de
fogo, não tem mira laser, conhecemo-na como a insígnia
singela de fé.
(Marcio J. de Lima)
Fonte
da imagem:
http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/fotografico_docs/viewcat.php?cid=602&num=10&orderby=dateD&pos=180
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