Desde 30 de Maio de 2011. Blog destinado à socialização de contos, crônicas, poesias, artes em geral e outros assuntos pertinentes. O Leitor pode criticar, sugerir. Repartir, eis o objetivo principal. (contato com o Blog:marciojotadelima@gmail.com) !!!PUBLICAÇÕES A QUALQUER MOMENTO!!!!
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
Viver com Paz e Alegria...
Planejarei o amanhã pensando nas bênçãos de Deus...
E, viverei intensamente o hoje
Com minha realidade de homem...
Marcio J. de Lima
Imagem obtida em:http://paulopetrizi.blogspot.com.br/2010_08_01_archive.html
E, viverei intensamente o hoje
Com minha realidade de homem...
Marcio J. de Lima
Imagem obtida em:http://paulopetrizi.blogspot.com.br/2010_08_01_archive.html
Veja mais em: Colunas Jornal Folha do Iguaçu
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
A você um abençoado 2014!
Mais um ano se finda. E parece que foi
ontem que havia pego da caneta, digo dos teclados, para escrever uma
crônica natalina, bem como meu agradecimento aos amigos que
estiveram junto com o blog naquele ano de 2012. Mas, enfim... chegamos ao final de mais
um ano. E com ele gostaria de renovar nossos votos para 2014...
Tentarei da melhor forma; ou da que venho sempre – com pouco nos
bolsos mas com a sede de repartir esse pouco que tenho -; continuar
repartindo com você leitor. Agradeço a cada click dispensado de seu
precioso tempo. Quero pedir desculpas pelas vezes que não fiz desse
meu serviço um ato agradável a você que merece todo meu respeito.
Quero também desejar um Feliz Ano Novo – e que este seja a você e
sua família abençoado. Que o Natal – em toda sua riqueza
simbólica acenda em nossos corações a vontade de sermos melhores,
de evoluirmos enquanto pessoas, de olharmos para nossos irmãos e
vê-los nossos semelhantes. Que saibamos fazer a nossa parte da
melhor forma, e sem medo às vezes superarmos nossas limitações (na maioria das vezes, criadas pelo egoísmo e tantos outros pejorativos – tão
nossos), mas não para sermos soberbos, e sim para pormos a serviço
aquilo que nos foi dado de graça – nossa vida – àqueles que nos
rodeiam. E lembre-se do quão importante é um sorriso para espantar
muitos males; e da leitura de obras literária a fazer nossos dias
melhores.
Agradeço mais uma vez. Com todo respeito.
Marcio J. de Lima e Equipe do Blog.
Imagem obtida em: http://www.portalentretextos.com.br/colunas/recontando-estorias-do-dominio-publico/meu-colega-marquinhos-chorou-copiosamente-quando-a-professora-edna-faleceu,236,5277.html
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Noite de Natal
Quem à porta bate? Quem sabe Papai Noel? Quem sabe um patrão em busca de trabalhadores para colheita de alguma plantação? Ou será a mulher do recadastramento para receber, de graça, o leite? Quem sabe alguma pastoral na difícil missão de saciar pobres famintos? Quem à porta bate? O pessoal dos vicentinos com suas misericordiosas cestas natalinas para alegrar o rosto de nossas minguadas crianças? Quem sabe não seja só o vento... Queira que não seja só tormento... Quem sabe esperança... Ainda que tardia a nutrir nossos rebentos a não repetir uma dura sina... Quem sabe a verdade - cama quente – comida de gente... Que não seja só a Clemência – mas a justa troca pelo suado suor do serviço... Quiçá uma pueril criaturinha que subiu a ladeira levando a seus pais a alegre notícia – Deus Menino Nasceu e que este eco que tilinta não seja somente de esperança, mas sim da esperada realidade que se milagriza: homens repartindo - vidas se somando.
Marcio J. de Lima
sábado, 7 de dezembro de 2013
VENTO
Observo tudo acontecer ao meu redor, mas tenho a atenção voltada para você.
Espero a cada minuto que passa por um aceno seu, para deliciar o meu sangue agitado.
Não consigo esquecê-la um instante sequer. Meu pensamento, minhas atitudes, tudo converge em ti....
Vivo hoje o tormento dos adolescentes, que vivem as paixões intensas do agora.
Isto é o suplício dos suplícios, viver este redemoinho de loucuras e não saber como livrar-se disso tudo.
A água que bebo é o resto da saudade que vem do fundo do copo em direção ao meu interior, que tem a sede de possuir este corpo, absorvê-lo como a esponja e esquecer de tudo e de todos.
A imensa vontade de sentir este corpo escorre por entre os dedos, é tão intensa que não consigo descrevê-la.
É alucinante a vontade de sufocar estes seus lábios carnudos em um beijo louco e apaixonante, e sentir o estalar das folhas secas sendo quebradas dentro deste coração que sofre e repisa o mesmo lugar.
Não vejo saída nesta névoa louca que faz da vida uma pocilga nojenta, que tenta me envolver cada vez mais.
A imagem refletida no espelho vem junto com a saudade e o cansaço, tudo faz revirar o tempo e o vento, fazendo do dia um cansaço só, onde tudo passa e cada dia é mais lento que o outro.
A esperança é que tudo passe com o vento, que a tudo espalha e consome.
Isto é o suplício dos suplícios, viver este redemoinho de loucuras e não saber como livrar-se disso tudo.
A água que bebo é o resto da saudade que vem do fundo do copo em direção ao meu interior, que tem a sede de possuir este corpo, absorvê-lo como a esponja e esquecer de tudo e de todos.
A imensa vontade de sentir este corpo escorre por entre os dedos, é tão intensa que não consigo descrevê-la.
É alucinante a vontade de sufocar estes seus lábios carnudos em um beijo louco e apaixonante, e sentir o estalar das folhas secas sendo quebradas dentro deste coração que sofre e repisa o mesmo lugar.
Não vejo saída nesta névoa louca que faz da vida uma pocilga nojenta, que tenta me envolver cada vez mais.
A imagem refletida no espelho vem junto com a saudade e o cansaço, tudo faz revirar o tempo e o vento, fazendo do dia um cansaço só, onde tudo passa e cada dia é mais lento que o outro.
A esperança é que tudo passe com o vento, que a tudo espalha e consome.
Texto gentilmente autorizado para publicação pelo escritor de Laranjeiras do Sul, JP. O blog agradece amigo!
A ESPERANCA é VIVA
Ainda temos esperança...
Têm muitas pessoas boas vivendo entre nós.
A tristeza se firma quando alguns partem,
Pelo menos materialmente falando...
Seus ecos ainda vivem entre a humanidade,
E sopram um sublime dedo de saudade em cada ser que
Vive e pratica a Paz.
Descance em Paz Mestre Mandiba!
Do Blog!
Imagem obtida emːhttp://artsocietytt.org/2009-novexh-page2.html
QUERIA POESIA
Queria tanto escrever uma poesia...
Que quando terminassem de lê-la, o
pranto regasse nossos desencantos... Que o bandido ao invés de fazer
escorrer o sangue, fizesse escorrer água em um lindo jardim.
Que o corrupto de seus suntuosos
palácios se arrependesse e se fizesse amigo dos velhos, dos doentes
e pobres almas que morrem inocentes...
Que o traidor se convertesse em fiel
homem de conduta linear.
Que os versos às vezes mudos
gritassem e mudassem o revolto clima... nossa mesquinharia.
Que o engenheiro ajudasse ainda mais,
com sua matemática, o meio...
Que aqueles que vagam a esmo
encontrassem seus caminhos...
Que aqueles que são sovinas não
economizassem mais carinhos.
Que o pobre enxergasse mais que o pão
que sua mesa falta.
Que aqueles que não encontram a
felicidade, percebessem nela (a poesia) um pouco de Deus... e,
explodissem em frenéticos risos e nesta frenesi se percebessem
lindas e ricas criaturas...
Mas sei que muitos a ela não teriam
acesso...
E estaria ilhado todo este processo...
Todavia, aqueles que a vivessem fariam
como a chuva que chega de surpresa, e o mundo se convergiria em uma
extrema alegria, em que um dos primeiros passos seria: respeitar a
todos, sobretudo a quem um dia, num momento de lúcida loucura ousou
em pensar um mundo melhor, nem que seja em rabiscos em folhas de um
livro qualquer...
Marcio José de Lima em:
(04/01/2009).
Imagem obtida em:http://ameninadeoculos.blogspot.com.br/2010/07/chuva-na-janela.html
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
SER HUMANO
Ó enigmática e bela criatura!
Tão vasta!
Tão misteriosa!
Que, seu rumo, segue em mudança
Com a cabeça plantada em Órion
Com os pés cravados em Galápagos...
Sente...
Ressente-se...
Inova-se...
Recria-se.
Simplesmente humano ser.
Tão bela criação...
Fruto do meio?
Obra celeste?
Dádiva do acaso?
Agridoce segredo...
(Talvez) orgulha-se por sê-lo...
(Quem sabe) impulsionado por isso...
Como motor que o leva aos recônditos
[nunca dantes vistos...
Ao vácuo pergunta:
- Sou parte de um todo?
- Sou o todo de uma parte?
(?????????????????????????????????)
Então...
Faísca-lhe o consciente...
Ofusca-lhe o inconsciente...
De seu sub (às vezes) faz Arte...
Homem - Mulher...
Ser...
Fruto?
Produto?
Quem és?
(Marcio J. de Lima)
Imagem obtida em:http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/telescopio-registra-brilho-de-novas-estrelas-na-constelacao-de-orion,63eb27f4708ae310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
SENDO A VIDA UM PUNHADO DE ILUSÕES
Sendo a vida um punhado de ilusões,
Então viver é mergulhar em um desconhecido mar,
Em que morrer é a única coisa que é certa...
Quando se morre, mergulha-se em um desconhecido mar, também...
Então morrer e viver são tão parecidos...
Até em seus mares...
Marcio J. de Lima
Então viver é mergulhar em um desconhecido mar,
Em que morrer é a única coisa que é certa...
Quando se morre, mergulha-se em um desconhecido mar, também...
Então morrer e viver são tão parecidos...
Até em seus mares...
Marcio J. de Lima
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
EXISTÊNCIA PESSOAL
Nem tudo que se vê é o que realmente é...
As estrelas nem sempre são planetas ou sóis???...
O eterno parece às vezes não durar um segundo...
O que realmente se quer da vida?
A liberdade às vezes parece uma utopia envolvida
em papel de chocolate.
O que se quer da existência?
A não ser que ela seja sublime e sem dor...
O que é o homem?
Exceto pelo fato de ser um animal um pouco mais
evoluído do que os outros animais?...
Como ser?
Por que ser?
Se quase sempre o que vale
É o que carrego em meus quase limpos bolsos...
Ou o volume ignóbil de minha algibeira.
Como um vago devaneio rondo as noites, em busca
de que não sei.
Por que saber?
Se não sei, não sofro. Não choro as dores do que
não sinto-vejo.
Como eram belas as flores de cera, quando eu não
conhecia o perfume das vivas flores.
Hoje... sinto falta do rio, e nem ao menos sei nadar...
Sinto falta do mar, mesmo odiando o sol me queimar.
Como é triste a incerteza, o não saber, o saber...
Como é bela a vida que segue por ela mesma.
(04/04/2005).
Marcio J. de Lima
Imagem obtida: http://www.downloadswallpapers.com/papel-de-parede/campo-florido--paisagem-12407.htm
Clique e ouça! O poema.
domingo, 17 de novembro de 2013
OLHOS BRANCOS
Um frio corre-lhe a espinha... Aquela ponte do Rio Coutinho em Guarapava nunca fora tão extensa. Donde veio aquele vulto que se movia solitariamente ao meio da escuridão de uma área inóspita e distante da cidade? Movia-se a passos firmes e lentos no acostamento da ponte... Aqueles olhos brancos... Aquela figura toda encoberta de barro, como se estivesse com roupas rotas qual uma múmia saída do Rio, a fitar à distância com seus brilhantes olhos que estão alertas ao clarão da luz alta dos faróis do carro. Ele se aproxima lentamente à sua direção. E o tempo quase paralisado parece não passar. A luz de seu veículo é baixada para não ofuscar a visão do motorista que vem na outra pista.. . A figura ao meio da ponte, à troca de luz, desaparece... Sua razão não entende. Mas não ousa perguntar neste momento... seus pêlos se eriçam ainda mais... Qual seria a pergunta? Qual seria a resposta? Fala lentamente à esposa que lhe faz companhia “Para onde foi aquela figura?” A mesma com voz quase sumida lhe responde “Não sei! Você também viu?” O silêncio impera. A resposta não vem...
(Marcio J. de Lima)
Imagem obtida em:http://www.assombrado.com.br/2013/04/olhos-na-escuridao.html
terça-feira, 12 de novembro de 2013
NOVEMBRO AZUL
O mês de novembro é o mês que se realiza a Campanha em prol à Saúde do homem. Muito preconceito gira quando o assunto é o exame de próstata, todos sabemos. Todavia, há de superar isso, pois cada vez é mais alarmante o número de homens acometidos pelo câncer nesse órgão. Os especialistas alertam para que o homem realize o exame da próstata a partir dos 45 anos de idade.
Mas não para por aí. A campanha vai além, procura também alertar para que o homem cuide mais de sua saúde através de exames periódicos, práticas de exercícios, de uma alimentação saudável e, consequentemente, viva mais e tenha uma qualidade de vida maior.
Para saber mais sobre clique no link abaixo e, homem, CUIDE-SE!
NOVEMBRO AZUL
sábado, 9 de novembro de 2013
INCERTEZAS
Respiro. Abro os olhos. O sol brilha lá fora. Abro a janela. O que será de mim agora?
(Marcio J. de Lima)
Imagem obtida em: http://emanuel-sonhador.blogspot.com.br/2013/03/sinto-me-vivo.html em 09/11/2013 às 21:47
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
SALGADA ILUSÃO
Por que me pedes
Um salgado sopro?
Por que me medes
Se por você eu sofro?
Repugnas meu tormento.
Só me queres,
Se te sou alento...
E se te busco
Só encontro o vento.
(marcio j. de lima)
Imagem obtida em: http://pote-de-poesias.blogspot.com.br/2009_05_01_archive.html
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Verbo Amar (Letra de Música)
Letra: Marcio J. de Lima
Música: ainda em elaboração
REFRÃO
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
Já tentei promessas
e muito mais...
Mas se amor
Ao meu irmão
Nada se faz.
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
E na multidão
Das grandes cidades
Pessoas vem,
Pessoas vão
Na solidão...
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
Na barbaridade
Das lutas cruéis
O inocente Morre
Pelo egoísmo
Por nossas vaidades...
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
De todos os verbos
Que na vida há
Em toda razão
Não é maior
Que o verbo Amar.
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
Só é feliz
Quem faz com Amor
Pratica o Amor e
E vive o Amor
Com seus irmãos...
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
(Marcio J. de Lima – Guarapuava (PR))
Copyright 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Música: ainda em elaboração
REFRÃO
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
Já tentei promessas
e muito mais...
Mas se amor
Ao meu irmão
Nada se faz.
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
E na multidão
Das grandes cidades
Pessoas vem,
Pessoas vão
Na solidão...
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
Na barbaridade
Das lutas cruéis
O inocente Morre
Pelo egoísmo
Por nossas vaidades...
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
De todos os verbos
Que na vida há
Em toda razão
Não é maior
Que o verbo Amar.
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
Só é feliz
Quem faz com Amor
Pratica o Amor e
E vive o Amor
Com seus irmãos...
Chega de sofrer
Chega de chorar
eu só quero crer
Só quero crer no verbo Amar
(Marcio J. de Lima – Guarapuava (PR))
Copyright 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Derrotas e Vitórias...
Derrotas X Vitórias...
Derrotas - uma forma mais intensiva de aprendizado.
Vitórias - consequência das derrotas...
Marcio J. de Lima
Derrotas - uma forma mais intensiva de aprendizado.
Vitórias - consequência das derrotas...
Marcio J. de Lima
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
níqueis rotos
Carrego em meus bolsos um punhado
________de níqueis rotos
embolados por histórias
inaudíveis...
Guardo...
pois
o tempo não as
___________deteriora...
(marcio j. de lima)
Imagem: quadro óleo sobre tela de Angelo Gabriel.
sábado, 19 de outubro de 2013
Homenagem ao centenário do nascimento de Vinícius de Moraes
Hoje comemora-se o centenário do nascimento de um de nossos mais geniais intelectuais que marca há décadas a nossa literatura, e por que não dizer, nossa cultura, ele... Vinícius de Moraes.
Era um simples passar de uma moça. Seria para qualquer um de muitos de nós. Porém para ele, era o passar de uma Musa, sendo ela possuidora de um "balançado (..) "mais que um poema" que era, com certeza, poeticamente falando, na voz-poema de Vinícius "a coisa mais linda que eu já vi passar".
Sendo assim, o momento que teria tudo para ser trivial, ficou imortalizado na canção "Garota de Ipanema", uma das músicas mais conhecidas no Brasil e em muitos países, compostas por Vinícius.
Quando estava na faculdade, conheci um pouco mais profundamente a poesia deste gênio. Seu modo simples de escrever, porém de uma eloquência sem igual. O fragmento de um de seus poemas denominado "como dizia o poeta" foi um dos que mais me marcou, como abaixo escrito, inspirou-me em muito minhas produções.
"Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não"
Nunca vai ter nada, não"
Poeticamente falando, ele viveu intensamente uma obra que uniu de forma harmônica o mais rico de nossa cultura, de um povo miscigenado, através da música, poesia, teatro, integração de intelectuais e suas produções culturais. O que sempre é ratificado pelo testemunho de muitos artistas como Martinalha, Martinho da Vila, Toquinho, Edu Lobo Tom Jobin e muito outros que fizeram parte da vida deste homem que é um orgulho à nossa cultura.
Por tudo que o poetinha contribuiu ao nosso cultural, e muito que ainda contribuirá, que ecoa através de sua longa produção literária, o Blog vem homenagear este que sempre será um de nossos maiores poetas da Literatura Brasileira. Que por ter vivido, apaixonadamente, com certeza "teve tudo sim!"
Texto por Marcio J. de Lima
(Imagem obtida em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinicius_de_Moraes
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Despeja-me Senhor de minha primeira casa!
BOTECO (Título original)
Ali seu mundo.
Chamam-no de João. Mas para ele tanto faz. Mal não faria se o chamassem Raimundo, Beltrano, Sicrano ou até mesmo José.
Pé de Boteco cravado em uma rodovia qualquer – fachada velha, ares decadentes, risadas soltas, conversas repetidas, lorotas cambaleantes, fígados rotos, famílias em frangalhos – esse era o locos amoenos de meia centena de trabalhadores a fugir da realidade familiar, do trabalho, da crise social, da crise da comunicação, da crise mundial; ali tudo se podia, tudo se fazia, tudo se resolvia.
“Desce mais uma!” e a conversa corre solta.
“Ele é bom!” dizia o moreno sentado ao canto solitário do extenso balcão – elogiando, talvez seu distante amigo imaginário de outrora.
Os causos que a todos faziam rir esgotam-se com a luz do vaga-lume na sombria noite de lua nova.
As aventuras são as mesmas desde que à primeira vez pisou naquela tortuosa casa de álcool e smoke.
Ao esvaziar-se o último copo, João paga sua dívida com a palavra. E o bar o cospe passando por suas tortuosas escadas movediças e voadoras.
O pé nas nuvens, ainda a escutar seus amigos imaginários.
Segue para sua segunda casa. Lá, mais do que nunca: rei. Bate à mesa. Ruge. Cospe-se. Reclama-se. O lampião já não lhe serve, pois seu líquido queima-lhe a garganta.
Os guris? A amada? Sem brincadeiras, sem poesia, sem o quente beijo.
“Onde aprende essa língua?” – reclama a esposa.
“Como é engraçado o papai, mamãe. Sempre nos traz doces. Como ele é bom!”
E o céu acende mais uma centelha de esperança. O dia pula cedo da cama.
Acende-se o fogão velho. O café e o pão surrado na mesa. O lombo surrado de um honesto trabalhador, na cadeira. O velho beija sua rainha. E com um olhar arrependido clama a Deus um golpe de misericórdia “despeja-me Senhor de minha primeira casa!”
(Marcio J. de Lima – 02/12/2010).
Imagem obtida em:http://hadamlima.blogspot.com.br/2009/02/o-enfermeiro-o-douto-e-o-acidente.html, 18/10/2013.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
FELIZ DIA DOS PROFESSORES!
NO
MEIO DE TANTOS POR QUÊS...
INSURGE
UMA VOZ...
ÀS
VEZES SOLITÁRIA,
MAS
NUNCA DESESPERANÇOSA...
A
REAFIRMAR QUE SIM...
O
HOMEM PODE SER MELHOR...
POR
ACREDITAR EM TAL ASSERTIVA,
LUTA
COM TODAS AS FORÇAS.
Uma singela homenagem do Blog a todos os mestres que dedicam suas vidas ao outro, para tornar este mundo melhor e mais humano.
Imagem obtida em:http://www.blogdosaba.com.br/2013/07/professor-analisa-concurso-publico.html
sábado, 12 de outubro de 2013
Mais um brasileiro
A chuva caía fria... Uma
criança nos braços. Lá vai mais um brasileiro. Chove mais ainda. O
ponto de ônibus é longe. O barro pesa-lhe o calçado. A tristeza
abala o seu coração. Seu filho nos braços. Aquela raquítica
figura, esquálida, de tez acinzentada. Sua dor ainda mais forte com
a febre dele em alta, e o ofego se faz mais intenso. Respirar...
difícil. Durará mais algumas horas, minutos...quem sabe?
Neste momento, não sabe
se reza, ou se lamenta por sua situação, ou se enfurece por toda
dor no mundo. Todavia, sabe que não deve desistir. O ponto do
lotação ainda está muito longe, chegar lá nunca foi tão difícil.
Ao se aproximar do ponto, lembra-se que em seu último acesso de
raiva participara da destruição do mesmo. Na ora lhe parecera
certo, era o momento que se sentira poderoso. Todo seu bando
enfurecido mandara muitas pedradas lá – assustou todo o bairro –
era o poder – sua marca registrada... Mas agora... que falta
fizera o abrigo.
Como ficava numa área
quase que inóspita, um pouco distante de um lugar coberto, teria que
ficar ali... A chuva continua a judiar. A quem recorrer? Ninguém -
era sua resposta. Não tinha ninguém com quem contar. Os amigos eram
todos quebrados, desempregados, desajustados... Talvez deveria bater
em alguma casa e clamar por ajuda. Era por uma vida. Era justo... Mas
quem abriria a porta a ele, já que todos o temiam...
Tudo parecia ao seu redor
melindrar seu coração... a raiva o assolara. Encontraria respostas
neste momento de turbilhão de sofrimento? Lógico que não era
momento de pensar e sim, agir... Mas de que jeito? Sabia que deveria
esperar ali...
O lotação já viria...
E, de fato logo após alguns minutos um par de luzes – quase que
celestes – queimava o chão com milhares de vaga-lumes a cair –
pelo efeito da chuva... A esperança e a alegria quiseram brotar
naquele árido coração – ressecado pela injustiça social...
quando... o lotação acelera e passa.
O motorista olha pelo
para-brisa e tem a certeza que desta vez não caíra em nova cilada.
Afinal, com dois assaltos na mesma semana, não contaria com salário
suficiente para cobrir o caixa, e seus filhos – desta forma -
passariam fome.
(Marcio J. de Lima)
Imagem do texto obtida em: http://amandeexportaluzl.blogspot.com.br/2013/06/voltou-chover-forte-em-umarizal.html
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Mãezinha em manto anil...
Oh mãezinha em manto anil
De tez escura, como a muitos no Brasil.
Serena e linda flor aos olhos de Deus,
De doce e meigo proceder.
Fizeste, homem de forte fé, o menino Deus.
Puseste sem medo, a ser seu destino,
a serpente sob seu pé...
Firmaste ponte resistente entre Criador e criatura.
Foste sim, com toda realeza, exemplo de candura.
Serena, amparadora, segura fortemente nossas mãos,
Para que não esqueçamos jamais
Os sapientes ecos da voz de Seu Filho
a ratificar os preceitos divinos:
Sobretudo, a Deus, amai...
E, como a nós mesmos, o nosso irmão.
(Marcio J. de Lima)
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
VIRADA CULTURAL EM GUARAPUAVA
VEJA ABAIXO A PROGRAMAÇÃO DE 21 A 26 DE OUTUBRO
SEMANA DE ARTE-EDUCAÇÃO
Atividades de educação no trânsito, panfletagem, blitz educativa e palestra nas escolas.
21 de Outubro
20h00 – Márcia Rickli – pianista
Local:
Centro de Artes e Criatividade Iracema Trinco Ribeiro
Rua Marechal Floriano Peixoto, 1399 (ao lado da Catedral Nossa Senhora de Belém)
22 de Outubro
20h00 – Dua Consonâncias – Sonora Brasil
Local: Sesc - Rua Comendador Norberto, 121. Centro
20h00 – Projeto Social Libertare
Professora Daniele Krauz e alunos
Local: Centro de Artes e Criatividade Iracema Trinco Ribeiro
Rua Marechal Floriano Peixoto, 1399 (ao lado da Catedral Nossa Senhora de Belém).
23 de Outubro
15h00 às 16h00 - Audição Instrumental
Escola de Música Angel´s Som
Local: Praça do Paço Municipal - Rua Brigadeiro Rocha, 2777. Centro
20h00 – Quarteto de Cordas Bécher
Local: Centro de Artes e Criatividade Iracema Trinco Ribeiro
Rua Marechal Floriano Peixoto, 1399 (ao lado da Catedral Nossa Senhora de Belém)
24 de Outubro
19h00 – Festival da Canção Ecológica
Local: Pahy Centro de Convenções e Eventos
Rua Guilherme Camilo, 129. Boqueirão
21 a 25 de Outubro
08h00 às 17h00 - Exposição “Trânsito no Museu”
Local: Museu Municipal Visconde de Guarapuava
Rua Visconde de Guarapuava, 288 (em frente à Praça 9 de Dezembro)
08h00 às 17h00 – “Caminho das Cores” - Inês da Silva Fabiani
Local: Praça do Paço Municipal
Rua Brigadeiro Rocha, 2777. Centro
10h00 às 22h00 – Exposições “Click Guarapuava”, “Fotos Impressas em Tela”, “Simbioze” e “Pintura em Tela”.
Local: Centro de Artes e Criatividade Iracema Trinco Ribeiro
Rua Marechal Floriano Peixoto, 1399 (ao lado da Catedral Nossa Senhora de Belém)
23 a 25 de Outubro
09h00 às 12h00 – Oficina de Stencil Art
30 vagas
Faixa etária: de 12 a 16 anos
Local: Casa da Cultura - Rua Alcione Bastos, 211 - Centro
Informações: (42) 3621-4580
Virada Cultural Paraná – Guarapuava - 26 de Outubro
PALCO CONEXÕES
Parque do Lago
Rua Salvatore Renna - Esquina com Rua Padre Chagas
17h30 - Maxixe Machine
19h00 - Banda 350 ml
20h30 - Kingargoolas
22h00 - Viola Quebrada
23h30 - Fafá de Belém
01h00 - A Banda Mais Bonita da Cidade
PALCO FREQUÊNCIAS
Parque do Lago – Centro
Quadra de areia (em frente à Rua Frederico Virmond)
10h30 - Banda Sexplose
12h30 - Sugar Kill
13h30 - Meu Amigo do Alabama
14h30 - Banda Preto Fosko
16h00 - Jeff & Bill
17h00 - Grupo Contemplação
18h00 - Manos Crew
PALCO SINTONIAS
Parque do Lago – Centro
Arena da Usina do Conhecimento
Rua Frederico Virmond, 2902
10h00 - Banda Angel’s Som
11h00 - Marcos Bebici
12h00 - Musa
12h30 - Bruna Pacheco
13h00 - Studio de Dança La Bayadère
13h30 - Grupo Anima
14h00 - Frizzys
14h10 - Best On Crew
14h20 - Cia de Dança Magia das Ruas
14h30 - Batalha de MC’s
15h30 - Batalha de Break Dance
A programação conforme prevê o site do município poderá sofrer algumas alterações devido a solicitações de participações de grupos de teatros e bandas de outros municípios.
Mais informações clique abaixo:
Virada cultural - Município de Guarapuava
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Labirinto
Eu me perdi no deserto
Momento tão certo em que procurava você...
Eu te encontrei nas flores, amores, buquês
e aromas que não esqueci.
Eu te senti nas estrelas, tão belas, nebulosas
No mistério de um rubro rubi.
Eu te esqueci nas praças,
sem graças, nos bolsos,
De meu paletó.
Eu me enrolei nas cordas
Nas bordas, nas águas que rolam dos Igapós.
Eu decifrei os versos
e os terços dispersos
rezados por sábias vovós.
Eu suportei sua lima,
sua rima, seus versos dispersos
sua língua dizendo, “te vejo até!”.
Eu acreditei nas loucuras
Rasura da história
Nas glórias vazias de falsos heróis.
Enfim acreditei que você me amava
E o gosto amargo me fez ver
que viver é descobrir,
Que o que se parece com prece
às vezes carrega
um imenso vazio.
Que meu apego ao sossego, conforto,
tem um preço
que às vezes não posso pagar.
Que minha moto
tão velha
No asfalto me traz liberdade.
Que o dinheiro,
um carro maneiro
sem minha família
É prata tão rota
Fome sem saciedade.
(Marcio J. de Lima)
domingo, 6 de outubro de 2013
DIPLOMACIA NO ÔNIBUS
Conversava
com um ex-colega de Faculdade, o assunto: como andava o respeito entre
as pessoas. Falávamos dos bons modos de como sempre que possível
cumprimentar as pessoas, ceder lugar àqueles que tivessem preferência
como: idosos, gestantes e demais pessoas que necessitassem. Comentava
que isso virou hábito para mim que vez ou outra nem me dou conta vou em
pé mesmo, mesmo havendo poltronas vagas.
Ele,
meu colega, me contou que algumas vezes passou por situações estranhas
que lhe aconteceram em tal empreitada. Numa vez ele percebeu uma senhora
de muita idade entrar. Prontamente se dirigiu à mesma e lhe cedeu sua
poltrona. Quando se virou para seu antigo lugar, com o intuito de
mostrar para senhora qual era, já não estava mais vago, uma mocinha
folgada já havia sentado lá, sem ao menos se importar com quem ou a quem
se pretendia ceder o lugar.
Diplomático,
meu colega respirou fundo. Olhou para a senhorinha. Cabelos brancos,
meio arqueadinha pelos anos, com os olhinhos bem apertados – quase que
fechados – talvez pelo brilho da luz e ou pelo brilho dos anos.
Indignado ficou pela covardia. Não sabia se chegava lá e tirava a moça à
força, se xingava até a mesma se tocar ou se ia até o cobrador pedir
que alguém cedesse lugar à pobre senhora. Uma moça de azul, sem a mesma
diplomacia do meu amigo, esbravejou escandalosamente “já tem bicho
folgado neste mundo” sem ao menos disfarçar a quem se destinava tal
observação – deveras merecida. – A invasora de poltronas alheias –
mal-educada – estava graciosamente ornada com quase um quilo de piercing e uma cara de quem
acabara de acordar. Meu amigo – embora não precisasse de tal ajuda –
agradeceu em pensamentos a moça de azul que fez o comentário e ficou
feliz por não precisar gastar seu latim nem de sua diplomacia na
reconquista de território.
A
mocinha folgada com um sorrisinho amarelo levantou-se e cedeu o lugar
para a vovozinha. Problema resolvido. A senhorinha seguiu lentamente até
a poltrona. Não se sentou. Segurou-se entre as poltronas e ficou
guardando seu lugar com seu corpo. Neste momento meu colega olhava a
anciã e dizia consigo mesmo “agora ela senta”. E nada. Passavam-se uns
três pontos e a senhorinha, ainda, em pé. Ela falou com sua estremecida
vozinha: “tem que esperar esfriar, nunca se sabe quem tá doente e tem
doença que se pega pelo calor”, soou como algo sábio, mas meu amigo
remoeu-se não pela poltrona, mas pela paciência da dona. Pensou “temos
que ter paciência com as pessoas de mais idade”. “Acho que agora já tá
bom” – falou, nossa senhorinha, olhando para as pessoas ao seu redor -.
Já haviam se passado mais cinco pontos. Nossa pacienciosa senhora
assentou-se e sorriu. Meu amigo me confessou – sorridentemente – que já
estava de plano de requisitar de novo sua poltrona – brincou -. Respirou
fundo. Consultou seu manual de boas maneiras. Percebeu que quase todos
os vidros do ônibus estavam fechados e resolveu – não mais por ele que
logo desembarcaria, mas sim pelos demais que ali ficariam – abrir as
janelas e de uma só vez abriu umas cinco. “Ônibus lotado”, disse ao
vácuo. “Tem doença que se pega pelo calor” concordou a senhorinha “e
outras que se pegam pelo ar”. Com a cabeça alguns concordaram, mas com
cara feia uns nem se manifestaram. Pensou “o povo não se importa com sua
saúde, nem com a saúde dos outros, mas… quem sou eu pra mudar isso”.
Acionou a campainha, e pediu licença, uns dez estavam na porta e nem se
mexeram para deixá-lo passar. Decidiu dar uma forçadinha. Ele ouviu
algumas manifestações dentre elas “tem gente que não tem mesmo educação”
pareceu vir da moça de azul que tomou o lugar da vovozinha – mas não se
importou – precisava descer. Olhou bem para as pessoas, pensou em
revidar, engoliu diplomaticamente um “vá à …” sorriu amarelo e
desembarcou.
(Marcio J. de Lima)
sábado, 28 de setembro de 2013
Dialética Amorosa
No
princípio foi assim – um olhar perdido, um toque casual... Um “oi”
meio preso. Sentiu-se um calor, algo tão bom...
Em meio a
milhões de coincidências e tamanhas congruências, duas algumas se
convergiram – pelo menos naquele instante – em uma só.
O tempo
passa – e passa impiedoso. Vêm os rebentos e frutificou um amor.
Pela
correria do dia a dia, vêm as insanas buscas que atordoam as
enamoradas almas – e estas não poderiam deixar de sofrer de tal
mal, de se sentirem atônitas...
Neste
instante, tudo parece à deriva, e ficou assim por um bom tempo. As
histórias perderam a graça, as amarguras vividas a dois deixaram de
ensinar na mesma intensidade que ensinavam, e perderam o seu valor
salutar ao casal – pelo menos aparentemente...
Eis o
momento da culpa. Quem é o culpado? Lógico que não seria diferente
– e a resposta óbvia – o outro. Assim é mais fácil de
responder – assim é mais fácil de concluir – assim é mais
fácil – é para se proteger...
Saíram
os pombinhos em uma – pretensa – busca maior, primando à
felicidade... que tinham a impressão que não morava onde moravam.
Perdem-se
os caminhos... E duas almas tão solitárias e moribundas,
reencontram-se, e, como se tudo de ruim tivesse se exaurido, renasce
um novo amor – renasce o mesmo amor.
(Marcio
J. de Lima)
Imagem obtida em:http://larissa-larimor.blogspot.com.br/
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Ser não estático
O homem a não ser
________Advérbio
Posto ser Verbo___
Flexiona com o tempo...
(marcio j. de Lima)
________Advérbio
Posto ser Verbo___
Flexiona com o tempo...
(marcio j. de Lima)
domingo, 22 de setembro de 2013
Celebro a vida em versos
Perguntou-me
um dia alguém por que escrevo versos tão doces. Meus
poemas, lembro-me bem, por que ao mundo eu os trouxe.
Foi para cantar
a alegria em uma bela manhã de sol. Foi para encantar quem já sabia
– vive bem quem não vive só.
Sou um
cantante enamorado, que esparrama seus versinhos, e por um minuto
deixa de lado – a vida dura em espinhos.
Não
esqueci da dor do pobre, nem da mãe que chora a esmo. Nem todo o
sentimento nobre, nem a história de mim mesmo.
Não sou
poeta egoísta, divido com todos os meus versos, e por isso sou
altruísta. E, quem guarda só a si, é diverso.
Não
fecho os olhos ao mundo. Não vivo no mundo da lua. Mas, busco
sentimento bem fundo, na dor que encontro na rua...
Se às
vezes me corre o mel num soneto, é que canto a vitória buscada. E,
o homem em seu ímpeto; busca a vida, que é celebrada.
Não
escorre a lágrima ligeira, sem que seja para um bem futuro. Mesmo
que seja com nada na algibeira, forjando com o ouro, equilíbrio ao
homem maduro.
Não
desfaço de quem me questiona “por que meus versos são tão
doces”. Pois sabe que me emociona louvar à vida, presente, a quem
os trouxe.
(Texto de: Marcio
J. de Lima – 23/04/2013. Imagem obtida em: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Contraste-Natural/)
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Quitanda
Na Quitanda
O velho quitandeiro,
Com a preguiça de
____Sempre____
Vendia só o básico:
O Requintado
____ e ___
O Essencial.
(marcio j. de Lima)
(homenagem a Mário Quintana)
Imagem obtida em: http://peregrinacultural.wordpress.com/tag/ilustracao/
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
VIDA SIMPLES
Quem algum dia, ao fulgor da lua,
Não lembrou de um grande amor?
Daquele que marcou a vida sua,
Que quando no peito o sente rola uma
sutil dor?
Quem não se emocionou com o riso das
crianças?
Com as músicas apaixonadas do
Vinícius?
Qual homem, da linda morena, não quis
tocar as suas tranças?
Fazer isso todo dia para trazer bons
auspícios?
Quem não ficou a lançar pedras no
rio?
A olhar o peixe alegre no lago pular?
Na São Silvestre correr e, ver isso
só como mais um desafio...
Sentir-se vivo, capaz e, com o vencer
não se preocupar.
Pequenas coisas, coisas tão simples e
singelas,
Tão importantes quanto à teoria da
relatividade,
Tão importantes quanto ao príncipe
acabar com a donzela.
É o homem que se humaniza e esquece
de sua animalidade.
(Texto de: Marcio J. de Lima, 17 de junho de 2008)
Imagem obtida em: http://miscelaneadoorejana.blogspot.com.br/
Essa imagem é um quadro de Robert Duncan - EUA
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