quinta-feira, 29 de junho de 2017

Placa


Vi,  na papelaria, uma Placa
Uma placa na papelaria, vi
A contempla-lá, a princípio, não entendi... 
"Não permitimos trocas de fantasias!"
Foi isso que na placa, li. 


Márcio José de Lima 

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Não posso parar











Linda imagem
Que se estende à minha
Frente, 
Doce, clara, vem
Limpando a minha mente... 

Refrão:
Não posso parar
Não posso parar
Pois à frente tem o mar... 
Lindo, Belo, doce mar... 
Lindo, Belo, doce mar...

Tudo nesta vida
Tem sentido
Rogo ao Céu 
E sou ouvido

Para seguir andando
Um dia caí... 
Foi lá do chão 
Um mundo melhor, vi... 

Márcio José de Lima 
10-09-2016

Imagem obtida em:https://pixabay.com/pt/mar-caminhada-%C3%A1gua-bluesky-claro-2419488/ 




quinta-feira, 15 de junho de 2017

Pedaço de lua

Sou um pedaço de lua...
Uma fatia de Estrada
Um riso falseado
Uma verdade nua

Você,  em seu canto,  diz:
Sou sua...

Cansado do orvalho
Deveria esconder-me em casa...
Mas resolvi
De peito rasgado
Dormir na rua...

Márcio José de Lima

http://devaneiosliterariosdolima.blogspot.com.br/?m=1


terça-feira, 6 de junho de 2017

Devaneando (Daydreaming)

Fotos grátis de Mãos

 Deixei-me ali estirado ao chão... Um coração ao lado. A boca ainda vazia. Não haviam palavras. Deixara claro minha preferência pela poesia. Ao invés de gritos e a força bruta. Minha voz suave era havida como fraqueza. Nunca erguia a voz nem para discordar da mais óbvia idiotice... defendida com os dardos de mais inflamados sofismas. Sofria quieto. Meu maior grito era - o tempo que premiava cada desavença com seu devido preço. Cada grão de areia bailava seu devir... cada verso teimava em sair com pelo menos uma gota de  esperança.  Esperança de ver o que é justo... ser realmente justo. A criança dormir satisfeita de pão e amor paternos. Os pais, de peitos abertos estarem presos por amor... livres de tudo. Juntos por algo bem maior... Um conjunto de sonhos a dois... Escrito num livro Dourado... o mais valioso livro com histórias verdadeiras, não com menos importância que elas, mas com diretrizes a uma alma, a qual algum dia foi dividida em duas partes... e hoje buscam soldar o que o ódio algum dia tratou de separar.

Marcio Lima


Do blog devaneios literários do Lima - 10/11/2015

Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/photos/m%c3%a3os-compaix%c3%a3o-ajuda-velho-cuidado-699486/

quinta-feira, 1 de junho de 2017

O que dizer de nossos dias atuais?

Estamos retornando ao modo de agir de nossos ancestrais, que resolviam seus problemas na clava?
O amor, clemência, piedade, perdão, respeito  creio serem indícios de que estejamos evoluindo. Mas o que vejo ultimamente é um pedido, mesmo que inconsciente, da barbárie. Tudo efeito da falta de perdão e respeito ao próximo? 
O que podemos dizer daqueles que acumulam montanhas de dinheiro e bens e atacam com palavras de ódio aquele que passaria fome se não fosse a clemência de seus irmãos... O que dizer disso? Nunca passei fome, nem gostaria de saber como é isso... Mas imagino que deve ser a mais animalizadora dor que o ser deve sentir... sentir que seria possível matar para sobreviver... Mas digo, por que negar um direito tão básico à vida a um ser que padece???
A dor pode gerar a guerra... quem seguirá às trincheiras são irmãos que matarão irmãos a qualquer momento. E em nome de quê? de quem? 
As bombas explodem... na mão flores atiradas em resposta por quem clama pela paz. Logo o sangue escorre, inclusive de seres que não tem nada a ver com a guerra... bombas não escolhem inocentes ou culpados... Bombas matam indiscriminadamente. E quem as parará?
A fé, a paz, a esperança e nossa ação de misericórdia com o próximo são ótimas armas... só que ao contrário, geram vida.
Pense nisso! Mais que um clamor, a Paz deve ser uma ação!!!
Do blog devaneios literários do Lima
Marcio Lima
Fev/2017 - Guarapuava.

http://devaneiosliterariosdolima.blogspot.com.br/?m=1



Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...