quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Bebida nobre

Tornei-me mais
lúcido experimentando
a loucura
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Marcio J. de lima.
laranjeiras do sul - pr - 24.2.16

sábado, 20 de fevereiro de 2016

A Umberto Eco

Havia um Eco
Que falava de Rosas
Elas tão misteriosas...
Cingiam com o
Manto da eternidade
O claustro...
Haveria de pagar o
O pecador que
Deveria ser cândido
Ao intentar ao riso
Proibido...
As lógicas nas nuvens
Nos rastros dos cavalos...
A história tão ela
Solo tão fértil...
Quantos cintilares
Em corredores opacos...
A resposta em algum dedo
Em letras proibidas...
O eterno em tantas fábulas...
As mil noites acordado
Por fábulas contadas...
O poeta, o cronista,
O historiador, matemático,
O gênio sentado embaixo
De uma árvore
De uma floresta tão
Vasta... perguntando
Queres jogar?
E olhos nos olhos...
Atrás das lentes
Gritava segue, no meio
De alhures perguntas
Qual é o nome?
Ou será
Em qual nome morará
A resposta?
Mil mentiras soarão tão
Verdadeiras..
E assim..
O até o cego enxergará...

Marcio J. de Lima

http://devaneiosliterariosdolima.blogspot.com.br/2014/03/toc-toc.html?m=1



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Dengue, Chikungunya e Zika (Utilidade Pública)

O Blog entra na campanha de combate ao mosquito aedes aegypti transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika. Veja abaixo link com mais informações sobre estas terríveis doenças e também entre nessa luta.
Juntos conseguiremos vencer esta batalha!!!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A poesia dói

https://cdn.pixabay.com/photo/2014/07/24/21/35/mortality-401222_960_720.jpg
A poesia dói 
Uma dor que ninguém reclama
Ficará ela como lama no
Solo sagrado do tempo
Seus traços eternos serão latentes
Não serão reclames 
Serão pegadas que levam
A tantos ermos 
Nunca à inércia do nada... 
Pois se alguém algum dia
Ousar dizer que ela  é nada
Como alma penada 
Não largará de seu pé 
Sendo repetida por cada carpideira
A rogar pela saudade de um
Tempo grudado nas ondas que lavara
O rio que nasce onde tudo começa... 
Desbocada 
Desembocará 
Ao mar da memória... 
E se você a acreditar... 
Como útil e belo
Rirá, desmentirá verdades absolutas, 
Com a maestria de um devaneador
Dirá... tudo não passou de história... 

A poesia dói sim... 
Mas pode certeza ter..  
Essa dor transpira, 
Como transpira... 
Em tantas epifanias... 
Com tantas ninfas loucas, 
Atordoa... 
Atordoa... 
Mas não mata. 

Marcio José de Lima - Laranjeiras do sul - fev. 2016

 

Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/illustrations/mortalidade-caveira-vanitas-401222/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

... e viveram felizes para sempre... (... and they lived happily forever...)

 

colecionei o que havia de melhor na essência de cada palavrinha, para te dizer coisas pra te adular... 
Rezei pra encontrar paz pra poder contigo  semear... 
sonhei tantos caminhos novos, o Verde crescendo frondoso em nossas mãos, compartilhado com cada irmão.. 
desejei ter força extrema pra dobrar o tempo dos bons momentos... 
ansiei  compreender o que dizia o silêncio que vem das matas, o coro que ecoam os anjos, a interpretar os olhares... quis tanto em uma sinestesia perfeita traduzir a felicidade em versos..  
temia saber de nossos destinos... e alegrava-me com a incerteza... e contente seguia... feliz com cada história que ouvia quando ainda era só um moleque...  e viveram felizes para sempre... para sempre. 
marcio josé de Lima - laranjeiras do sul 


sábado, 6 de fevereiro de 2016

Ah, a carne!

E ficou o rastro na rua! Um cheiro de urina. Homens e mulheres deitados nas calçadas. Tantos testes, positivos!!! Quantos vícios ressuscitados. Um êxtase lascivo, corpos nus, prontos ao pecado. Lobos, ovelhas, luzes, escuridão, contraste... Lá se vão nossas misérias, nossas gonorreias, nossos suores, nossos amores... Lá se vai o trio, enquadrado na foto, na rabeira de uma moto... ao som estrinte do puxador...  Quem sabe um novo viés!!!  Por outro lado: arte, alegria, um grito na garganta “Nota... Dez”... Assim tão nós, em tanta voz.  Um grito na avenida.  Um quê tão profano, tão sacro... Num abraço de Paz... alguém grita! Tristeza, nunca Mais! Até que chegue em Cinzas, a quarta... E o tempo tenha voado... E, seguimos... tão nós...
Esquecemos quem somos...
A quem enganamos.
A quem elegemos.
Se lemos...
Se duro, vivemos...
Tão nós, furamos as filas.
Ao baforar do lança perfume.
Às urnas saímos, sem cinto a mil...
Gritamos, se preciso for, morremos..
de bolsos vazios,
por ti meu Brasil....

Márcio José de Lima
Do blog devaneios literários do Lima

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

No silêncio de meu coração

No silêncio  de meu coração, gravado em minha alma, sinto sua terna presença . 
Eu tão fraca, tão  pecadora sou amparada por você, Príncipe da Paz, que recolhe cuidadosamente minha frágil existência da escuridão. 
Lava-me e  me purifica em cada novo amanhecer. Propõe a mim um renascimento e em toda sua misericórdia encoraja-me num sopro leve: Sim,  é  possível. 
 Reinicio a caminhada e tentando repetir as suas lições, meu Cristo, meu Senhor, olho a minha humanidade e a dos outros com Seus olhos, compadeço - me, estendo minhas mãos, amo indiscriminadamente  a todos e todas que chegam até  a mim. Sofro. 
Percebo, Cristo, quanta fragilidade,  quanto abandono,  quanta falta de Ti há  no mundo. Vejo-me impotente e penso em desistir... Não  é fácil ser como Você, meu Senhor. Então  lembro-me de seu Calvário... não  se esquivaste... Filho de Deus. 
Não  o fez Senhor porque és  fonte de amor,  porque em toda sua divindade se fez pequeno, sentiu toda nossa humanidade,  quis nos tomar no colo e nos consolar. Mostrou-nos que os obstáculos podem ser transpostos e aos olhos do Pai Amoroso toda Misericórdia  é  possível. 
Nessas lembranças,  o desistir da caminhada se transforma na certeza de chegada à  fonte de água viva e cada tropeço  é ignorado. 
De joelho rogo a ti,  meu Cristo que segure firmemente minhas mãos e me permita ser seu instrumento. Abra meus braços aos necessitados, esteja em meu sorriso para os que estão desanimados, permaneça em meu olhar aos que são  humilhados. Oriente o meu agir aos que precisam. Conduz as minhas palavras aos que estão aflitos. Salva-me do egoísmo e da pretensão de julgar. Molda-me para o amor ao próximo, torna-me generosa e não permita que me vanglorie de minhas ações. 
E se por ventura eu ficar desatenta e me esquecer da tua companhia, sede piedoso comigo e por favor, meu querido Salvador,  reconduza-me  ao seu rebanho . Pois saibas que eu o amo Jesus, porém sou como criança  aprendendo andar, preciso muito de Ti. Sou completamente dependente  de seu amor. 
Jaqueline

Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...