Olhe a felicidade que caminha logo ali à sua frente...
Hoje veio vestida de flores e poesia...
Outrora, só carregava um espelho...
Veio forte e criativa. Abrace-a, e, antes que ela siga seu caminho, respire seu perfume, escute seus conselhos...
Olhe profundamente em seus olhos e extraia de lá a consciência daquilo que te torna único... portanto, precioso...
Respire, respire... inspire...
(Marcio Lima)
Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/photos/pessoas-pulando-felicidade-feliz-821624/
Não quero aplauso,
Nem uma olhadela discreta,
Não faço teses e nem dissertações,
Faço objetos de tinta e papel
Como simples manifestos
De meus desassossegos,
Dores que penso que são minhas...
***
Não quero que olhes com pena
Meus poemas ali jogados e sem companhia...
Não os escrevo para serem mimados,
Escrevo como livre expressão e vontade
De externar meus fantasmas que me corroem...
***
Não quero que meus poemas sejam meus juízes
Que me encaminham ao inferno,
Nem a elisão de meus pecados que podem me levar
Ao céu...
Não aceito o nada, pois ele não existe...
Nem a dor que teima em sair de meu peito
Antes, seja ela, totalmente ignorada...
Sou solidão, com você ou não...
***
Um vácuo habita meu peito
Com esse imenso nada de mim mesmo...
Não quero um novo poema, uma nova estética,
Uma nova rima ou métrica...
Nem que meus poemas se tornem filosofia ou sofismas,
Nem que eles sejam perfeitinhos e comportados...
Nem que eles sejam denúncias sobre essas dores
Que me vêm não sei de onde e nem por quê...
***
Por hoje, quero só a simples companhia deste poema,
Com suas reticências tão eu,
Com suas indagações tão minhas,
Com tantas interjeições duvidosas...
***
Por hoje, uma vírgula vem aqui,
Enroscada em minha garganta,
Uma estética desajeitada
Pintada em minha face
***
Hoje quero este poema
Difícil de ser declamado,
Sem sonoridade merecida,
Problemático na entoação,
Entonação...
Com metáforas nada elaboradas,
De subjetivações de mau gosto...
Enfim, se o nada há,
Caberá este poema,
Paupérrimo de si mesmo,
Sem a intenção textual suposta
Dos textos nossos de cada dia...
***
Quero uma pausa,
Um interstício,
Quem dera, um vício...
Pois este de fazer poesia,
Ainda não me caiu como devia...
(Marcio Lima)
Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/photos/escrever-poeta-po%c3%a9tica-primavera-1957302/
Como costumo fazer todo ano, venho mais uma vez tecer uma homenagem a essa figura que é uma das mais importantes em nossas sociedades, que são as mães. São tantas os adjetivos que qualificam tão importante ser, como a doação de sua vida, que já é bastante, mas não qualquer doação, mas sim, uma incondicional, a que muitos denominam de amor verdadeiro... Esse amor, incondicional, é o que muitos comparam com o amor divino. Diante disso, podemos perceber o quão importante à humanidade é esse amor, e tentar imitá-lo pode ser uma das alternativas que temos para evoluir...
Mas, indo para o dia-a-dia, essas mulheres fazem o que podem para cumprir de forma adequada seus compromissos, como o cuidado de seus filhos, da casa, do marido, de seus trabalhos, da organização de toda essa rotina... que chega ao extremo de às vezes esquecerem delas mesmas...
Descrevendo e sentindo um pouco desse amor, vejo que repetir anualmente uma homenagem a elas é uma honra, que é o mínimo que posso fazer, até mesmo porque sou filho e sei do amor que minha mãe dedica à sua família, assim como minha esposa...
Vou tentar concluir esta pequena e humilde homenagem com um poema às mães, e peço aos Céu que proteja cada mãe derramando todo Seu amor, para que elas possam continuar sendo Sua representação material aqui em nosso planetinha...
Mãe, amor que não tem limite,
Um abraço, um sorriso, esperança.
Mãe, a um doce carinho, seu convite.
Mesmo adulto, nos vê como criança...
Mãe, uma caminhada a dias melhores,
Mesmo em dores, que às vezes nem são suas,
Que faz de tudo em seus suores.
Mãe, que vela por seus filhos nas ruas...
Mãe, dos doces, salgados e a boa comida,
Mãe, que procura ser sábia, ser consolo, alegria,
Mãe, que é um afago, é doação sem medida,
Que é inspiração anual a essa minha humilde poesia...
Não há palavras que descreva tão singelo amor,
Que doa sem medida seus dias a seus rebentos,
Que sorri a quem ama, escondendo sua dor,
Mãe, está sempre conosco em todos nossos tormentos...
A você minha mãe, a mãe de meus meninos e a todas as mães,
Feliz dia das mães!!!!
(Marcio Lima)
(Blog devaneios literários do Lima)
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