quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Viver sempre viver

Não posso ter vergonha de que me fez feliz...
Não posso me arrepender de tentar viver...
Não posso esquecer de que me fez sorrir...
Nem de aprender com que me fez chorar.

Marcio J. de Lima (Pseudônimo Marcio José Méndez de Lima)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Releituras em Aulas de Pintura de Angelo Gabriel







Este é mais um quadro que o Angelo Gabriel está concluindo em suas "Aulas de Pintura" com Profa. Arlete. É óleo sobre tela, releitura de uma obra já existente. Angelo, tem 11 anos de idade e faz aulas de pintura desde os 9 anos. Incentivar a criançada, eis o nosso dever como pais.




segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O AMOR BATEU NO CORAÇÃO

[ ... ] 
O Amor bateu no coração

Siné vai para a geladeira pega de sua água e a consome como se estivesse no deserto. Meio que aturdida não compreendia o que estava acontecendo em sua vida. – Tudo tão diferente em tão pouco tempo... – balbuciava a si mesma. Nunca um homem havia a olhado como Maxi. – Aqueles olhos, aquela expressão sábia, sua boca, sua voz, seus cabelos, sua sensibilidade, sua inteligência. – Quantas palavras para descrever o que o coração não entendia, somente sentia. Mais do que nunca a necessidade de conhecer o mundo para impressioná-lo fazia-se presente. – Quero saber mais. Quero viver mais. Quero viajar mais. Quero me embelezar. Quero ser feliz. Tudo isso com meu amor. Jogou-se de cabeça – com palavras – no amor de um desconhecido, que o sabia assim, todavia por alguma razão lhe transmitia confiança.
A lua ainda iluminada no céu com brilho se assemelhava a um grande copo de leite alvo, luminoso, inspirador.
Ela pôs uma roupa leve e saiu na escada de sua casa que dava para o quintal. De lá ficou a se alimentar da luz da lua, dos sonhos ao lado do seu amado, das verdadeiras amizades como Dorva que lhe oferecera até ali o que nem uma amiga lhe tinha oferecido – a oportunidade de ser feliz, de sonhar, de conhecer pessoas diferentes – embora não soubesse o que se passava nos pensamentos de sua rival amorosa. Isso Siné não sabia, pois Dorva dissimulou-se muito bem. Sempre prestativa, sempre sorridente, sempre pronta a responder atenciosamente o que Siné perguntava - aparentemente uma pessoa sensível e autêntica. Talvez tenha sido desfigurada pelos flamejantes dragões do ciúme - quem sabe?
Os planos foram inevitáveis voltar a estudar. Decidiu voltar a estudar, preparar-se para o vestibular, pois havia três anos que tinha se formado no ensino médio. – Quero fazer psicologia. Decidi. – Quero fazer poemas. Aliás, esta noite vou fazer um. - Adorava poemas. Eles a faziam sentir-se melhor. No entanto poucas vezes pegou da caneta para compor um. Eis a oportunidade. E num ímpeto queria ler sonetos. Queria fazer para o seu amor – por ora platônico – sonetos. Eles ajudariam também explicar sua paixão. Talvez idealizá-lo como um cavaleiro que a acompanharia, que estaria a protegê-la como a uma donzela em perigo.
O resultado de algumas horas tentando foi festejado logo que saiu a primeira estrofe em um velho caderno:

Meu amor, que de longe imaginado
Pensava existir somente em estrela
Distante, outrora só em meu fado
Acendeu em mim, da esperança, a centelha.

As tentativas se sucederam e adormeceu sentada no sofá não conseguindo continuar a segunda estrofe.
Às duas horas da manhã. Bateu-lhe à porta Maxi. Meio que atordoada abriu-a. Surpreendeu-a com um caliente beijo. E a noite lhe ofereceu a inspiração que precisava para terminar seu soneto. O que foi descrito logo de manhã após Maxi ter se despedido com beijo - enquanto ela dormia - deixando o número de seu telefone e as juras de amor eterno presas pelos ímãs em sua geladeira num bilhete: “Que desta noite ecoe o mais puro amor dos nossos corações. Tomei a liberdade de ver seus versos. Amei-os. Bjs.”

Emaranhei desejo não gozado
Em gotas de orvalho na lapela
Nunca havia deste mel experimentado
Sinto-me agora tinta em sua tela.

Controlava, o pecado, meus conceitos
E você, meu amor, os olhou se quer
Com carinho ignorou meus defeitos

E com amor selou uma mulher
Que jamais sonhara tais deleitos
Que docemente em minha vida se fez mister.
[ ... ]


(Fragmento do Livro "Devaneios em Prosa", Unicentro. LIMA, 2011)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

my mistake? it's forget me


my mistake it's love you...
because, sometimes I don't worry with me...
this is good? I don't know... who knows?
the disaster in my life is don't see in your eyes
the moon of the tomorrow...
my way are the mornings
and the my dreams...
and you're in the both...


(Marcio j. de Lima)

sábado, 10 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...