sexta-feira, 29 de junho de 2012

Planos e Versos




Não sei fazer seu jogo
De dizer o que não quero
Não sei conter o meu fogo
Sem você me desespero.

Não sei calar meus versos
Por essa vida de desenganos
Num sufoco vejo submerso
Tentando mudar, fazendo planos.

Não sei mudar meu caminho
Às vezes me sinto torto
Sem amigos eu viajo sozinho
Bem longe do meu conforto.

 
Não encontro conforto em mim
Nem em paisagens a me inspirar
Nem de fronte desse mar sem fim
E nem em versos a me consolar.

Sei que sofro talvez porque quero
Mas sem liberdade não sei viver
Por isso parece que me desespero
Porque liberdade e você anseio ter.



Marcio J. de Lima

sábado, 23 de junho de 2012

BOTECO

Devaneios Literários do Lima: BOTECO: Ali seu mundo. Chamam-no de João. Mas para ele tanto faz. Mal não faria se o chamassem Raimundo, Beltrano, Sicrano ou até mesmo José. Pé de ...

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Você


Você,           
   Luz que  
      Rasga minhas    
 Manhãs, 
Pele de açucena
    
   Boca de
   
M a ç ã.

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- Texto de: Marcio J. de Lima
-  Imagem obtida em: http://kuarar.blogspot.com.br/2012/04/maca-do-amor-ao-sol.html

O Novo como incomoda nossos dias...

Nunca fui bom no novo. Mas meu amigo sempre foi pior. Quando se encontrou pela primeira vez, estranhou. Chorou, berrou, rolou pelo chão. Pegou o primeiro avião para São Paulo. Chegando lá foi assistir a uma peça de teatro. Foi para o Hotel e docemente passou a noite inteira acordado. O avião de novo. Voltou mais ele para casa.
(Marcio J. de Lima)

domingo, 17 de junho de 2012

Livro DEVANEIOS EM PROSA


realização de um sonho
a princípio uma coleção solta de devaneios.
logo após a organização, a sistematização a realização...
nasceu singela... fingida...
dores que às vezes não eram minhas... (...) se somaram...
fruto verossímil de alguma vivência...
Para mim, superação de uma barreira...
a língua, a expressão como açoite...
logo após o gozo de uma obra
como se fosse um pequeno ser...
frágil, amado, mimado... assim foram, assim são meus
pequenos devaneios.

(marcio j. de lima)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Saber e Paixão: forças estranhas

Hoje não sei o que escrever...As palavras relutam em escorrer na fria e branca folha.
O que sei é exatamente o oposto do saber.
Saber fruto que nasce a amadurecer, perde-se às vezes no tempo, porém por necessidade, nunca morre.
Tudo é tão insosso, tudo é tão insano e perscrutar sua bilionésima parte é tentar tirar água de pedra com a força do pensamento.
Magia que me repele da razão, a Paixão tremula meus sentidos.
Já não enxergo. O que me aparece são eflúvios indecifráveis.
O que talvez tente corrigir minhas veredas seja uma força enigmática,
Que vem não sei donde, queima não sei por quê, e, arde sem se ver.
Saber e Paixão. Forças estranhas.

Marcio J. de Lima

Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...