quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Quadro de Dezembro 2012


Obra de: Angelo Gabriel. Óleo sobre tela
Foto: Marcio J. de Lima

Esta é mais uma obra do Artista mirim Angelo Gabriel ao blog. Trata-se de mais uma releitura aprendida em aulas de pintura.  Agradecemos ao menino.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012



Como alguém tão poderoso fez-se tão pequeno?

Com poderosas mãos agraciou os pequeninos.

Sabia-se celestial. No entanto não tirou o pé daqui.

Soube perdoar com tamanha sutileza.

Abriu os olhos dos cegos.

Mas, seu maior milagre foi abrir as janelas da alma.

Ninguém aqui, como ele amou.

Preocupou-se em perpetuar na Paz um reino de Amor.

Como ovelha entregou-se.

Todavia, quão foi sua grandeza

Que mesmo assim ensinou.

Tanta inquietação causou no coração dos poderosos.

Por querê-los humanos, por querê-los humildes...

Com tão sublimes palavras – curava.

Com tão manso amor – ousava.

Com tão singelos gestos – transformava...

Poesias, cantos, contos e teorias –

Tentam descrever tão pacata criatura.

Que com majestosa sabedoria

Ensinava os povos

Que para serem grandes, aos olhos do Pai,

Deveriam ter mansidão

E humildade no coração.

Com tão imensa coragem

O Homem de Nazaré ensinou

Que para mudar para melhor o mundo

Deve-se começar por um pequeno

E espetacular exercício de FÉ.


(25/06/2008).

Marcio J. de Lima

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sábado, 22 de dezembro de 2012

Fim Anunciado...

Espero que o Fim Anunciado
Seja o recomeço...

Quem garante que Deus ao passar os
Olhos pela terra,
Tenha ainda encontrado
Muitos homens de bem,
E deu, por isso, a todos uma segunda chance...

Quem garante?

Portanto,
que o fim seja o recomeço...
E um dia quiçá
Habitaremos um mundo melhor...
Justo, humano e fraterno.
E, principalmente,
Que a criança e o velho,
bem tratados, sejam exemplo
Do quão humanos somos!


Marcio J. de Lima

Mensagem de Natal e Ano Novo

Imagem extraída do endereço: http://revculturalfamilia.blogspot.com.br/2009/12/santo-e-natal-e-feliz-ano-novo-sob-as.html

Gostaria de agradecer a todos os leitores do Blog que estiveram conosco neste 2013, e aproveitar o ensejo para lhes desejar um abençoado Natal e um 2013 repleto de Alegrias. 
Desde quando era criança, o Natal para mim representou um momento de reflexão, creio que para muitos é assim. Via as pessoas felizes, um pouco mais sensíveis ao outro, e com um cumprimento sincero se desejavam um Feliz Natal e um próspero Ano Novo...
Creio também, que para muitos é o momento de saudades daqueles que se foram e não estão comemorando juntos esta festa tão feliz para nós cristãos, e para muitos povos que esperam o renascer de um novo ano. 
Agradeço de coração a Deus pelas bênçãos recebidas por ter amigos que estiveram juntos, mesmo que virtualmente lendo, participando, emocionando-se, às vezes até indignando-se com o que aqui se publicava. Todavia, como digo: a Arte é a manifestação do Belo, e este Belo é a manifestação daquilo que temos de sensível em nossas almas... 
Portanto, continue conosco em 2013, participe, dê sugestões, críticas, ele está aberto à sua participação. 
E por ora, agradeço carinhosamente os momentos que você dedicou a nós... 
Boas Festas Amigos!

Marcio J. de Lima
 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Um homem caído no chão


Há um homem caído no chão. Quem se importa? Bala ao peito. Sangue pintando a calçada. Um sonho estendido no chão, uma esperança... Em casa filhos riem inocentes. Um sonho desenha no piso sua silhueta. Mas quem se importa? Todos passam apressados, resignam-se com a lentidão do trânsito, com a ignóbil figura, raquítica, de mãos encouraçadas, de mochilas nas costas, com sua térmica quebrada, marmita com um resto de comida dando nojo nos transeuntes. Envergonha-lhes. O ônibus vomita pessoas... Aos chutes o corpo anda. Que culpa tinha este cristão? Todos atônitos com seus anseios bradam “liberem a rua!” ”já é hora de minha novela.” “Logo começa o jornal.” Todos seguem... A chuva cai e lava o sangue... Lava a discreta cal que ainda permeia nas mãos de nosso pitoresco herói. O corpo está só. Jogado à rua em frente à igreja. Ouvem-se primeiras cantigas cantadas pelas beatinhas, pontualíssimas às sete horas da noite... O sino toca... A plateia canta animada o canto de acolhida. Uma criança desobedece a mãe e sai correndo na chuva levando em suas pequeninas mãos um cartãozinho com o retrato de Nossa Senhora do Guadalupe. Ela para tristemente em frente àquele moribundo corpo, deposita em suas mãos a santinha. A mãe preocupada com a filha, dissipa-lhe qualquer vestígio de realidade, grita quase que desesperada agarrando a mão da pequenina “venha aqui filha o titio já sara!” A criança olhando para trás joga um singelo beijo àquela figura. A celebração continua calorosa.

(Marcio J. de Lima) 02/05/2011

Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...