sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Um boa tarde a todos!


Olá!
é tudo que eu quero escutar!
Ponho o ouvido ao mundo...
De lá nada retorna.
A história passa e a vida continua...
Às vezes o silêncio de alguma civilização,tenho quase certeza,
matou um pouquinho do quão melhor eu podia ser...   Marcio José de Lima
 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Versos de cabresto

Não me peça de cabresto uns versos isolados de contexto. 

A poesia não é assim.
Põe a mão à garganta e força 
E aos regogitos lá vem ela... 
Embora seja quase assim... 
Por seu caráter espontâneo. 
A rima, a lima, o ferro e a foice, 
Depois de muito suor, 
Surge como algo extemporâneo... 
Me julgam de não saber nada em matéria de poemar, por tanto dele perguntar, tanto dele exclamar... 
Sim, nada sei... deste imenso mar... 
Só sei... se como o ar que entra aos pulmões que se passa despercebido. 
Assim se fez em mim tal mecanismo... 
Que é quando menos respiro que sei o quanto me faz falta... 
Quando dele nada indago, nem uma mísera exclamação... 

Olho aos lados, vejo flores, corpos lacivos, atos de amor, lágrimas e alegria... então sinto algo a me faltar... 
Meu amor me desacredita, por eu ser um fingidor... 
Não sabe que quando meus versos são latentes é que são de paixão... 
Sendo eles de sofrimento -
Frutos de um verdadeiro amor... 

Já vi fantasma, onça brava, dinheiro aos montes... já vi reza de Santo, do Cristo, seu manto... 
Do pó,  me ficou a estrada... 
Das histórias, só me restou a fada... 
Um dia já acreditei em nada... 
Da esperança, fiz meu mote de vida... 
Pois saiba, se finjo a dor de tantos... 
Não saberia, melhor ainda, viver as dores em mim? 
Se a cada dia se morre um pouco... 
Para no outro dia renascer... 
Te amarei eternamente até que este dia chegue ao fim... 
Marcio José de Lima 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Ontem, poesia...



Ontem, poesia... 
Tenho tanta saudade de quando
Olhava o céu e via nuvens em forma de elefantes... 
De quando via o mar em seus olhos
O amanhã em seu caminhar 
Sentia o néctar de seus lábios 
Via você flutuar
Com seu flerte ia à marte... 
Hoje tenho uma calculadora 
Em uma mão... 
E,  na outra,  um não sei quê... 
Que aponta para lugar nenhum
A espera de algum sol que aponte 
Para onde nascem elas...:
Palavras em forma de alegria... 
Esperarei e quem sabe 
Ao pé de uma montanha qualquer 
Refrescando-me pelo aroma da chuva que corre pelas encostas 
Elas chegarão, me trarão um rasgo 
De esperança, um banho de felicidade, uma certeza de justiça, farão crianças e idosos terem uma força sem igual, tão iguais... 
A natureza entoará  ricas melodias... e o homem não sendo centro,  encontrará sua paz em todos os lados,  em uma perfeita simbiose de amor, paz e muita, mas muita coragem de arriscar o viver todos os dias...  
Ah que bom seria... que bom seria,  fazer o viver uma bela e harmoniosa poesia. 

Marcio José de Lima 

10-01-2016

Imagem obtida em: https://br.pinterest.com/pin/428897564499777379/


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

"Acampamento na noite de primeiro de abril – A panela de dinheiro e outros Contos Fantásticos e de Imaginação" Novo livro publicado.

Gostaria de compartilhar com você leitor sobre a publicação do livro pela Amazon:
"Acampamento na noite de primeiro de abril – A panela de dinheiro e outros Contos Fantásticos e de Imaginação" pelo Guarapuavano Marcio José de Lima, pela Amazon no formato kindle. 
O presente trabalho trata-se de uma coletânea de Contos Fantásticos publicados nos Jornais Folha do Xagu, Folha do Iguaçu, Recanto das Letras e no blog Devaneios Literários do Lima. 
A grande maioria dos textos é de contos fantásticos em que a imaginação correu solta, principalmente habitada por histórias em que o autor ouviu de seus pais e parentes de mais idade. O elemento “medo” e um pouco de terror e suspense, foi explorado e rendeu alguns contos interessantes. Nossos medos... o quanto eles criam fantasias... quantas histórias rendem. Talvez escrever, ou contá-los seja uma das formas de superá-los. E, contribuir para que outros superem. Mas até lá, podemos nos divertir muito, pelo elemento “fantástico”.

Onde posso encontrá-lo? Segue abaixo o link. Meu muito obrigado e boa leitura!


Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...