quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

E que venha 2015!


O Blog DLL agradece a cada um que de alguma forma contribuiu para  que este projeto de Repartir um pouco literatura e arte se fizesse real.
O ano de 2014 foi um ótimo ano, pois o blog superou suas expectativas. Ultrapassou-se a marca de mais de 20.000 acessos desde a sua criação. 
Tem-se hoje muitos acessos de outros países, além do Brasil, e isso nos engrandece. Tivemos participação de outros colaboradores, além do Administrador, e, de forma especial queremos agradecer a esses, e convidá-los a continuar conosco em 2015.
A cada um de vocês, que acessou nosso blog, compartilhou-o pelas redes sociais, comentou, contribuiu com alguma postagem ou simplesmente o acessou lendo nossas postagens (mas que se fundamenta como um dos principais objetivos dele), queremos desejar um abençoado 2015, que seus sonhos bons sejam realizados, e, que o sucesso (de forma ambientalmente correta) se faça presente em sua vida!
Muita Paz, Saúde, Felicidade neste ano que se inicia, e, continue devaneando conosco!


Da equipe do Blog Devaneios Literários do Lima

Imagem obtida em:http://pixabay.com/pt/fogos-de-artif%C3%ADcio-102971/

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Música "Menina linda, vem cuidar de mim" de Cristian Pazini




O blog agradece a contribuição do Cristian por autorizar a divulgação de seu trabalho. Sucesso a você!

Composta por Cristian Pazini, um amante da música, em especial da música sertaneja.

domingo, 14 de dezembro de 2014

NOTA-MI

Bela
Linda e formosa.
Com’ um sol,
Brilhas.
A mi’ tens,
Com’ um prisioneiro
D’um cárcere voluntário.
A ré deste crime!
De me castigar de Amor!
Que dó de mi’,
Que nesse querer,
Tem só a si.
Nesta Melodia,
Que faz-me
Um cantante enamorado
Só tem você!
Então, nota-mi.

Marcio José de Lima



Imagem obtida em:http://www.shutterstock.com/pt/pic.mhtml?id=165710645&pl=44814-43068

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Final de ano!

Final de ano!
Sempre vemos as pessoas correndo ao final do ano...
Deixar tudo prontinho agora para começar vida nova...
Um sorriso, um aperto de mão, “Um feliz natal!”
Reunamo-nos para celebrar o renascer da vida!

Reflitamos... O Amor renascerá...
Ele esteve morto? Jamais...
Saiamos às ruas! Abracemos, distribuamos sorrisos... Votos de um ótimo natal!
Estejamos abertos ao crescimento, ao aperfeiçoamento, ao verdadeiro amor!
O Amor está mais vivo que nunca!
Por que mais puro que o sorrir de uma alma que se fez pura?
O Amor vive!

Valerá a pena ver o que realmente faz o homem transcendente...
Haverá um tempo para o olhar atento ao próximo,
sobretudo ao que sofre de fome, de depressão, da dilapidação pelas drogas...
da dor da solidão, da dor da doença, da dor do excesso de autopiedade, da falta de esperança,
dos que morrem, dos que não são felizes por não se abrir ao outro...
Sim... para ser feliz... Temos que andar juntos... Dependemos do outro para isso.

Final de ano. O Amor se fez homem e se fez nosso companheiro de estrada.
Quis ser pessoa... como eu, como qualquer um que você encontra nas ruas,
nas calçadas, nos lixões, nas mansões, nos grandes salões ou nos pequenos casebres.

Sim... O Amor se fez criança. Cresceu entre nós e provou que é possível sermos melhores,
fazermo-nos melhores... Sim ele renasceu. E, merecerá cada um que habita este planetinha, um abraço verdadeiro e uma sincera saudação fraterna...
Viva o Amor. Viva a Paz que renasce em cada ano que se faz Novo!

Feliz Natal e um Abençoado Ano novo!

Marcio José (Méndez) de Lima

sábado, 6 de dezembro de 2014

O dia do nada


O dia do nada foi quando aconteceu um tudo possível. No dia do nada foi decretado que nada seria feito. E como a música do Raul.
Ela sentou-se em sua poltrona e lá ficou tentando fazer um nada permitido. Fechou os olhos para não ver um nada. Percebeu escuridão sem fim e lembrou que perceber algo fugira do decreto do nada.
Sentiu uma dorzinha no rim esquerdo, pensou que teria que ir ao médico. E o decreto do nada mais uma vez foi violado. Poderia dormir então, mas ainda assim faria algo e não faria um nada.
Lembrou-se estupefata que se era o dia do nada, ninguém faria nada e portanto ninguém poderia verificar se todos fariam um nada. Quem verificaria se ela estava pensando, dormindo, caminhando, lendo?
Percebeu que no dia do nada, ela secretamente poderia fazer tudo. Coçou seu nariz, abriu seus olhos, caminhou em seu quarto nas pontas dos pés, perseguindo com seus olhos uma pequena aranha no teto, brincou com os dedos das mãos, pensou na vida, pensou na morte, cansou, pensou na luz do dia, no sol que provavelmente fazia lá fora, com os sentidos revoltos pode sentir o aroma de café, de flores ao vento, o cheiro do mar. No dia do nada, ela descobriu, que nem tudo poderia fazer.
Não poderia espiar a vida lá fora, não veria o por do sol, não poderia sentir os abraços e muito menos os beijos na face.
No dia do nada ela lembrou-se de sua solidão, de seus segredos mais soturnos, de sua figura humana insignificante, de seus momentos humilhantes, da sua busca por perfeição, do ser desprezível que era... Uma mulher-nada.


Jaqueline de Andrade Borges





Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...