sábado, 28 de novembro de 2015

Momentos

Juntei um emaranhado de palavras e gentilmente depositei-as sobre seus pés. Não te sintas constrangida, não necessitas sentir-te com amarras nos pés, com grilhões que te impedirão de voar. Meu amor é espontâneo, mas não  descomprometido... todavia não te pedirás para abdicar de sua liberdade. Pois ele nasceu como pássaro livre.  Encontrarás em cada amanhecer um novo ser no mesmo ser... na busca de um estado melhor. Plantaremos juntos em nosso jardim milhares de flores e da varanda ouviremos os pássaros a cantar, nossos filhos a brincar nas árvores, a correr no quintal. Nós os veremos a arrancar e comer ali mesmo o morango, a Jaboticaba, o pêssego... tudo tão puro, tão terra, tão moderno e ao mesmo tempo tão antigo... tentarei traduzir em versos o amor que corre em minhas veias a essas criaturinhas tão lindas a que Deus nos presenteou... verei nos olhos delas, seus olhos... já observado outrora. Juntos todos abraçados ouviremos a natureza e bailaremos ao seu som,  nutrido por sua força e ao sublime amor a que nos ensinou, sendo grato aos céus por momentos tão pitorescos... e como serei grato, e como sou grato.
Marcio José de Lima  - 28/11/2015
Do blog devaneios literários do Lima 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Onomatopaica voz...


tentará  me assombrar aquela onomatopaica voz que assombra os meus dias. ficará ali cravada na parede comendo-os... denunciando nossa natureza, lembrando o pó que insisto em tirar de minhas vestes. derramar-se-á o dia, a noite, a esperança... ficarão  cada vez mais equalizados os ecos de outrora em que um sopro acariciava minha face e clamava para ter calma... - não serás só alma... os ecos marcham em minha mente regrados por uma força insegurável, desafiadora, inspiradora, misteriosa... sim misteriosa, pois nem ao filho de um grande Pai se revelou... Ele ficará ali... parado, olhando, Se saboreando por ver criaturinhas tão curiosas, tão amadas, mas tão rebeldes... olhando à parede e tentando descobrir uma sutil maneira de - como a criança que intenta driblar o perigo ao brincar no parque -  parar a onomatopaica voz que ecoa em seus ouvidos...
Márcio José de Lima
Do blog devaneios literários do Limahttp://devaneiosliterariosdolima.blogspot.com.br/2015/11/poesinspiracao.html?m=1

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Amor em tempos de celular... (Love in time of cellphone)


Esta tela não substitui os seus beijos
Estas teclas não substituem seus carinhos
Este voz metálica não substitui seus eflúvios...
Estes bits não substituem os seus olhos nos meus
Essas postagem não substituem seus afagos
Essas horas passam e a distância é só amenizada..
Nem no face, com sua foto, será o local ideal...
Dois enamorados nasceram para proximidade, pele na pele... Um bom dia ao lado do outro, não para uma mensagem no watsapp... não nasceram pra solidão urbana e moderna... nasceram para uma realidade bucólica - filhos, animais, um pequeno jardim, passeio no parque, um beijo no almoço... um - até a noite...
Enfim... dois enamorados tão pertos... ultimamente, só existem nos contos e romances... mas para aqueles que tem essa realidade, a da  proximidade, faça-a tesouro  precioso, não a venda por nada, porque viver junto de seu amor,  é tudo...
Márcio José de Lima

Imagem obtida em:
https://pixabay.com/pt/stone-coração-de-pedra-coração-amor-1058879/

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Evolução...

Um dia descobriremos que não foi um asteroide que destruiu os dinossauros... E sim,   que umas centenas deles cresceram tanto e acabaram com tudo que havia sobre a terra e os podia alimentar... Quiçá?

Marcio José de Lima 

Devaneando: duas partes um só coração...

Deixei-me ali estirado ao chão... Um coração ao lado. A boca ainda vazia. Não haviam palavras. Deixara claro minha preferência pela poesia. Ao invés de gritos e a força bruta. Minha voz suave era havida como fraqueza. Nunca erguia a voz nem para discordar da mais óbvia idiotice... defendida com os dardos de mais inflamados sofismas. Sofria quieto. Meu maior grito era - o tempo que premiava cada desavença com seu devido preço. Cada grão de areia bailava seu devir... cada verso teimava em sair com pelo menos uma gota de  esperança.  Esperança de ver o que é justo... ser realmente justo. A criança dormir satisfeita de pão e amor paternos. Os pais, de peitos abertos estarem presos por amor... livres de tudo. Juntos por algo bem maior... Um conjunto de sonhos a dois... Escrito num livro Dourado... o mais valioso livro com histórias verdadeiras, não com menos importância que elas, mas com diretrizes a uma alma, a qual algum dia foi dividida em duas partes... e hoje buscam soldar o que o ódio algum dia tratou de separar.

Marcio José de Lima

Do blog devaneios literários do Lima - 10/11/2015

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

LEMBRANÇAS


Tilintam tuas tranças
Testam tuas lembranças
Trocam timidamente
Todas tuas tristes heranças.

Marcio José de Lima - Guarapuava - PR
22/10/2009.

Imagem obtida em: http://ludovica.opopular.com.br/blogs/blog-bem-separadas/blog-bem-separadas-1.846458/a-hora-certa-de-pedir-as-chaves-de-casa-1.933265


NOVEMBRO AZUL - O HOMEM TAMBÉM SE CUIDA!

No mês de novembro acontece a Campanha Mundial de Prevenção ao câncer de Próstata e conscientização sobre a saúde do homem. Para saber mais acesse o link abaixo.


Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...