quinta-feira, 29 de março de 2018

Literal...

 Noruega, Natureaza, Nutureza, Natural

 No meio de um mundo de conhecimento, bem em seu castelo, existem duas moças a labutar... Uma cozinha, outra dá de beber a quem tem sede... E no centro, com sua coroa de prata põe-se uma imagem a vigiar. Com os olhos azuis desbotados, ficavam a afirmar...
Se agora não procuras, com certeza,  irás procurar.
Sim... no seu tempo ela procurou. Seria ela  a mais linda princesa de cabelos vermelhos. Iluminada pelo sábio do oriente, o qual como uma seta indicou a imagem do bebê que ao palácio observava... Era uma imagem velha desgastada pelo tempo. Ninguém enxergava que sobre sua fronte repousava a radiante coroa... Ela, feliz,  apanhou-a, agradeceu ao sábio, e o que era antes uma coroa, transformou-se em anel... Bradou, felicíssimo, o sábio, "quem este anel usar, será rei ou rainha desta terra Verde, até onde enxergar, desde aqui em frente deste fiorde onde imponente reina o mar..." Toda radiante, mas sem perder o que havia em seu coração de melhor, com seu anel-coroa, governou seu povo com cetro de justiça, tolerância, liberdade e muito amor, por muitos e muitos raiares do sol...
Marcio J. de Lima
Guarapuava, 28 de março de 2018.

 

Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/photos/noruega-fiordes-arco-%C3%ADris-3611382/ 

quinta-feira, 22 de março de 2018

Outono...



É Outono...
Olhei ao lado. Folhas amarelas caídas.
Olhei às árvores, alguns galhos sem folhas. Elas a esboçarem seus esqueletos esquálidos de árvores no outono... Nem frio demais, nem quente demais, o morno de si mesmo, outono... A terra a agradecer com mais minerais, com o húmus necessário, com as bactérias em festa, com os tapetes amarelos-amarronzados dos plátanos no carreiro...
Onde foram os passarinhos? Você notou? Que charme ficou o caminho. O tempo passou, no solo rico da praça, a vida a se renovar... A morte gerando vida... A morte a inspirar o poeta, só para ter um mote para festejar a vida em abundância... Só para ter um mote para poetizar os dias que se repetem, mas se olhar em suas essências, parecidos sim, iguais jamais...
Marcio J. de Lima
Guarapuava, 21/03/2018

Fonte da imagem: pixabay

quinta-feira, 15 de março de 2018

Inevitável e deliciosa dor...










Pobre ou rico
O cardiosentimento
Não dará tréguas...
Sábio ou ignorante
Sofrerá a dor dos amantes...
Era assim ontem, é assim hoje
Será assim amanhã, como foi para Picasso, Clarice, Renato,
Van Gogh, com Seu João ou Cervantes...
Haverá alegrias, histórias sem-fim, sofrimentos profundos, o ter que ignorar ou mover céus e mundos...
Sofrerá dessa dor infame, mas tão desejada, Maria, Raimunda, Sebastião, Miguel, até a moça que no altar foi abandonada...
No céu um bando de anjos desocupados, desses que ficam a rir dos amantes, com suas flechas com plumas tão alvas, recitarão poemas de escárnio, sim de escárnio, pois como dizia o poeta, assim como todas as cartas de amor são ridículas, tão ridículo é o sentimento que as levou produzi-las...
Oxalá, quem não quis ser, ao menos um segundo, ridículo assim, a sofrer de mal tão fascinante e ensabecedor? Mesmo que negue, cada ser que tenha um pouquinho de sentimento, um dia vai sofrer dessa inevitável, tão deliciosa e apaixonante dor... ah, como é lindo esse calor!!!
Marcio J. de Lima
03/03/2018, Guarapuava - PR.
http://devaneiosliterariosdolima.blogspot.com.br/2013/09/vida-simples.html?m=1

Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/casal-romance-amor-beijo-amantes-3064048/

quarta-feira, 7 de março de 2018

Mulher

A cada uma, 

mais que um simples poema,

Dedico todo meu respeito e admiração...
E que não seja só palavra,
Seja ação...


Feliz dia das mulheres!

08 de Março 2018

quinta-feira, 1 de março de 2018

Enquanto houver poesia... eu viajarei...

 Criação, Dedo Deus, Nuvens, Luz

Quantas forças contrárias a me empurrar para baixo. Cada uma delas tentará inutilmente, pois sou leve e quente, minha viagem é longa e será constante, pois minha meta é certa e bem planejada. É ela iluminada por certezas que a chegada será de alegria, paz, sorrisos a me esperar...
Ouço o Grande Poeta e suas palavras que são propulsoras, vejo a cada dia suas marcas que apontam uma terra de amor e justiça, em que não haverá mais choro e tristezas...
O manto verde que se estende a minha frente, e toda sinfonia produzida por ecos de esperança, trazem-me um tremendo êxtase. O vento que bate em minha face é o índice de um tesouro sem igual, a liberdade... Não haverá na chegada, a fome, a morte, a violência, a injustiça, os grilhões e a maldade aos mais fracos e necessitados... Enfim, todos sendo iguais, não existirá diferenças. Não haverá a blasfêmia, a  clemência à morte, o roubo, a hipocrisia, a maldade, a violência... o acúmulo desenfreado, a exploração... A vida em sua plenitude reinará... Sendo assim, todos serão pássaros a voar... Ninguém no chão ficará, e reunidos em uma grande propulsão, todos viajarão por planetas, estrelas, constelações, ao núcleo de um átomo e verão que o chão que aparentemente nos prendia, era só uma mola... O Amor, com certeza, é o motor.
Marcio J. de Lima
26/02/2018

Imagem obtida em: https://pixabay.com/pt/illustrations/cria%C3%A7%C3%A3o-dedo-deus-nuvens-luz-1906289/

Este momento 1...

Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é mei...