quinta-feira, 11 de abril de 2019

Asas de cera...

Asas de cera...

Há tão pouco tempo eram só gotas
Torrenciou-se 
Molhou cada pessoa que a pé em silêncio andava
A multidão caminhava
Havia alma, esperança, um canto no peito se avolumando
Olhos molhados, 
Corações macerados,
O perdão marchava lentamente
Muitos irmãos rezavam
Alguns resgatados 
De voos tão perigosos
De céus tão vazios
No céu um anjo daqueles zombeteiro
Daqueles que não desistiu 
De seus cantos repartir
Achava tudo aquilo ali engraçado...
Tudo tão engraçado,
Como tinha que ser
Como cada um ali, pingando, queria crer...
Marcio Lima
07/04/2019

Fonte da imagem: pixabay

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