Antes que a chuva caia,
Beije calorosamente meus lábios.
Devore-os com a doçura de sua alma.
Vem, antes que a chuva caia e sorva cada insegurança que habita esse vazio em que se tornou meu peito aberto...
Venha, antes que a chuva caia e acenda meus apagados sonhos. Dê-me segurança, amor imanente, um norte, uma esperança de olhares em um único caminho, mesmo em alguns pontos tão diverso...
Venha, antes que as estrelas se desprendam do céu, antes que as histórias se acabem, os versos percam seus signos, as notas se separem das melodias, e antes que a noite não conheça seu dia..
Venha, antes que a chuva se converta em tempestade, as mãos toscas ganhem força e que pensar seja um ultraje sem tamanho...
Venha antes que sonhar seja um terror e que a maior de todas as ofensas seja um singelo ato de amor...
Venha, antes que a estrela não aponte o rei, os magos percam seu caminho, e que o ouro compre o último homem puro, que a sabedoria seja, em uma cruz, pendurada, que a pureza de um sorriso seja confundido com um guizo e que percamos, marchando para o nada, nosso juízo...
Venha, faça em meu peito morada, que nas trincheiras do amor, sejamos um alento de companhia, que amanheça em cada dia dia, um rastro de benção no céu, que você vista aquele branco véu, que em meio a multidão que marcha, você olhe em meus olhos e me diga "que seus olhos são matas, que os meus são esperança". Assim, refaçamos os caminhos dos verdadeiros amantes, não os de histórias de príncipes e princesas, mas sim aquele que pairava sobre as ouvidas de estrelas, bem antes, bem, mas bem, bem, antes... Bem antes daquela imensa e quase infindável tempestade espacial...
30/04/2019.
Marcio Lima
Imagem obtida em: https://br.freepik.com/fotos-gratis/chuva-fora-das-janelas-da-vila_2441313.htm#page=1&query=chuva&position=4
Desde 30 de Maio de 2011. Blog destinado à socialização de contos, crônicas, poesias, artes em geral e outros assuntos pertinentes. O Leitor pode criticar, sugerir. Repartir, eis o objetivo principal. (contato com o Blog:marciojotadelima@gmail.com) !!!PUBLICAÇÕES A QUALQUER MOMENTO!!!!
segunda-feira, 20 de abril de 2020
quarta-feira, 15 de abril de 2020
saudades tão minhas (Misses so mine)
Por onde andas paixão mesquinha,
De dores tão grandes e saudades tão minhas?
Por qual caminho trilhas princesa de madeixas tão longas,
por quem choras,
por quem lutas,
em quem pensas?
Oh, musa sorrateira, de olhar distante,
Inspiradora, doce voz, cantante,
Inspira-me neste vazio tão meu,
Neste átimo que se perdeu...
Liberta, de seus grilhões, meu verso,
Faz inspirador olhar o céu, o universo...
Faz liberto meus pensamentos,
Inspirador cada seu sentimento...
Alfabetiza cada ignorância em meu peito,
Estabiliza minh'alma, tão fria, sem jeito,
Minha ciência de coisas tão incertas,
Tira-me do escuro de minhas vistas cobertas...
Oh musa, dá-me versos para cantar,
Dá-me mil motivos para o amar,
E os dias, para quando se repetirem,
Dá-me criatividade, olhos vivos, amém.
Marcio Lima, Guarapuava, 14/04/2020
Imagem obtida em: https://br.freepik.com/fotos-gratis/chuva-fora-das-janelas-da-vila_2441313.htm#page=1&query=chuva&position=4
De dores tão grandes e saudades tão minhas?
Por qual caminho trilhas princesa de madeixas tão longas,
por quem choras,
por quem lutas,
em quem pensas?
Oh, musa sorrateira, de olhar distante,
Inspiradora, doce voz, cantante,
Inspira-me neste vazio tão meu,
Neste átimo que se perdeu...
Liberta, de seus grilhões, meu verso,
Faz inspirador olhar o céu, o universo...
Faz liberto meus pensamentos,
Inspirador cada seu sentimento...
Alfabetiza cada ignorância em meu peito,
Estabiliza minh'alma, tão fria, sem jeito,
Minha ciência de coisas tão incertas,
Tira-me do escuro de minhas vistas cobertas...
Oh musa, dá-me versos para cantar,
Dá-me mil motivos para o amar,
E os dias, para quando se repetirem,
Dá-me criatividade, olhos vivos, amém.
Marcio Lima, Guarapuava, 14/04/2020
Imagem obtida em: https://br.freepik.com/fotos-gratis/chuva-fora-das-janelas-da-vila_2441313.htm#page=1&query=chuva&position=4
domingo, 5 de abril de 2020
Doce alegria... (Sweet joy...)
Deixe-me olhar nos seus olhos
Olhar o mais profundo que puder
Extrair de lá cada onda que brota de seu oceano de mulher
Deixe-me ser estrela nos seus olhos a brilhar
Ser rio que corre em cada vaso capilar
Uma noite de lua a te banhar...
Deixe-me ser um instante no infinito
Um momento de esperança em tempos tão perdidos
Ser um delírio de um pássaro que mil céus, conhece
Ser a esperança da cura em males tão sombrios
Ser um mote de poesia imensamente escondida em seus piores dias
Ser, onde não há a esperança, uma discreta alegria
Deixe-me ser espelho sem aço a tantas belezas
De nós escondidas, pobres desvalidos...
Ser o pão que alimenta o oprimido
A alegria da mãe a poder alimentar o seu filho
A tecnologia que salva vidas
Um respiro leve da natureza
Um momento sermos todos iguais...
Deixe-me dormir ao seu lado
Enquanto todos às ruas saem...
Deixe-me ser melodia, onde o verso à música se encarnou...
Deixe-me ser asas a voar, um coração de amor em cascatas vasar...
Soe, doce dama, como uma imensa sineta que aos povos diz
O amor vencerá... E que esta retumbe aos quatro cantos do mundo,
Enquanto nós olhamos juntos embaixo de uma frondosa árvore
Elefantes que voam à nossa frente...
E, olhando em seus olhos, verei o infinito
E verás no meu nada mais que o imenso e sublime amor que dá
Sustentação aos meus dias...
O mais profundo amar que os sustenta...
E assim, quando eu o entender, direi o mais forte que puder
Ah, que alegria!
Ah, que doce alegria...
Marcio Lima
Imagem Pixabay
Olhar o mais profundo que puder
Extrair de lá cada onda que brota de seu oceano de mulher
Deixe-me ser estrela nos seus olhos a brilhar
Ser rio que corre em cada vaso capilar
Uma noite de lua a te banhar...
Deixe-me ser um instante no infinito
Um momento de esperança em tempos tão perdidos
Ser um delírio de um pássaro que mil céus, conhece
Ser a esperança da cura em males tão sombrios
Ser um mote de poesia imensamente escondida em seus piores dias
Ser, onde não há a esperança, uma discreta alegria
Deixe-me ser espelho sem aço a tantas belezas
De nós escondidas, pobres desvalidos...
Ser o pão que alimenta o oprimido
A alegria da mãe a poder alimentar o seu filho
A tecnologia que salva vidas
Um respiro leve da natureza
Um momento sermos todos iguais...
Deixe-me dormir ao seu lado
Enquanto todos às ruas saem...
Deixe-me ser melodia, onde o verso à música se encarnou...
Deixe-me ser asas a voar, um coração de amor em cascatas vasar...
Soe, doce dama, como uma imensa sineta que aos povos diz
O amor vencerá... E que esta retumbe aos quatro cantos do mundo,
Enquanto nós olhamos juntos embaixo de uma frondosa árvore
Elefantes que voam à nossa frente...
E, olhando em seus olhos, verei o infinito
E verás no meu nada mais que o imenso e sublime amor que dá
Sustentação aos meus dias...
O mais profundo amar que os sustenta...
E assim, quando eu o entender, direi o mais forte que puder
Ah, que alegria!
Ah, que doce alegria...
Marcio Lima
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