domingo, 5 de julho de 2020

Um amor mambembe

Não duvido do amor que dizes que me tem.
Nem das carícias que recebo sem merecer.
Nem dos doces que preparas com carinho...
De tanto acreditar no amor de uma mulher ando solto pelo mundo.
Ando nas garras da descrença a procura de lábios verdadeiros que se encaixem em meu confiar...
Amanhã o sol vai chegar, na estrada ele me apanhará na metade do caminho...
As boas lembranças ficarão, os sorrisos ecoarão em minha mente e a saudade, quiçá, voltará...
Guarde o que de melhor te deixei, meu jeito macanudo de falar, meu pensar meio cauche de viver e um coração o mundo inteiro a caber...
A vida um trato doce em meu seguir. É o que te deixo enquanto estive aqui. Não me julgue mal. Tenho tantos caminhos. Quero seguir com a lembrança de seus olhos, com a rispidez de suas palavras solidificada pela dureza do viver...
Que esta chama, como diz o poeta, seja para sempre enquanto durar...
E digo, foi bom, foi muito bom, mas eu preciso caminhar...
Marcio Lima
Blog devaneios literários do lima

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