Cedo esgota-se ao afortunado?
Que se esquece dádiva prometida
Que pelos excessos, dom desperdiçado.
Dura lide, se sóbria, contida,
No fim da jornada o eterno esperado.
Farei do equilíbrio minha lida?
Se o fim é certo por que ser equilibrado?
Me abraço ao real, busco dignidade.
A velocidade me conduz
Ao meu destino em obscuridade,
Mas sem equilíbrio uso um capuz,
Que impede de ver felicidade.
Então em equilíbrio a vida se traduz.
(Marcio J. de Lima 24/07/2011)
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