sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Consciência...

Poema I



Podia descrever os horrores de outrora

Que lhe carcomiam a alma...

Das lembranças de sua mãe, África...

Todavia, desejo saudar-lhe como

Parte de um todo que ajudaste construir...



Se muito devemos... pouco temos feito

Não tratarei neste poema...

Não quero te homenagear como diferença.

Pois entendo todos como iguais...

Mas, não me omito com a indiferença

Que a muitos, ainda sem consciência, o enxerga...

Sonho com um mundo de igualdade,

Sem distinção de cor, de raça, de religião, e que haja muito respeito

Entre os homens...



Acolho-te, louvo-te como operário, como todos que aqui passaram

E deixaram seu sangue, seu amor, seu suor... suas histórias...

Firmando o Brasil como uma nação acolhedora, com ideal de igualdade,

De acarinhar em seus braços os mais necessitados...

De ouvi-los...



Todos verão que da terra brotam todos...

Todos verão que da terra brota vida...

Todos verão que sendo terra... homem...

não nos cabe sermos diferentes...

Somos sim... terra...

Somos sim... iguais.

Marcio Lima

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