Meus
versos malandros se aproximaram de ti com um chapéu semântico de ousadia
e com uns versos baratos debaixo de meu fino bigodinho. Gostava tanto
de te arrepiar com minha cambaleante retórica, de conversas moles,
melosas, malandras... É o céu ter sua companhia... É doce o amanhecer
quando de uma morna manha de primavera, envolvido em seus braços... Os
dias se sucedem, às vezes meu vazio me empurra
a águas tão longínquas... Mas o mar revolto da solidão me carrega de
volta ao teu cais... Tu dizes: "malandro, te afasta nunca mais!" Com uma
arma nos olhos, a performática lágrima a rolar, teus lábios pedem
distância, teu corpo lascivo grita: "Fica, me canta um samba barato, me
põe na direção em que for teu sapato, e, quando amanhecer, me faz sofrer
mais um pouco... Pois sei que vais, mas numa manhã qualquer, com a cara
lavada do ofício, tu voltas, meu canalha". (marcio de lima)
Imagem obtida em: http://poesiaspontilhadas.blogspot.com.br/2012/02/versos-malandros.html em 23/08/2014
Desde 30 de Maio de 2011. Blog destinado à socialização de contos, crônicas, poesias, artes em geral e outros assuntos pertinentes. O Leitor pode criticar, sugerir. Repartir, eis o objetivo principal. (contato com o Blog:marciojotadelima@gmail.com) !!!PUBLICAÇÕES A QUALQUER MOMENTO!!!!
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
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