segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Uma singela homenagem a Ferreira Gullar




Uma parte de mim chora

A outra Saudade...

Não por ter sentado à beira do Mar com o amigo

Mas por empreitarmos a tantos Caminhos



Sendo um Poeta um piloto a conduzir a tantos ermos

Torna-se amigo íntimo nas jornadas...

Quando parte, parte dele fica em nós, na alma

Nos versos ridos ou chorados

Vividos ou Fingidos

Nas teses e antíteses

Nas sínteses das chegadas...

Vai Poeta, o Céu te espera...

Com suas asas marcadas de tinta

E em sua alma um pouco de nós...



Uma singela homenagem a Ferreira Gullar. Fique em paz, nobre Poeta.

Marcio José de Lima 

Imagem obtida em: https://roselypellegrino.wordpress.com/category/literatura/page/3/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este momento 1...

  Dói.  Forma estranha de começar um poema. Forma medíocre para o mundo que só vende fórmulas para livrar-nos da dor. Assumir alguma dor é m...