quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Sol, direito de todos! (Sun, everyone's right!)

 Árvore, Pôr Do Sol, Nuvens, Céu

Ah essa minha arrogância que me ofusca ao que ao meu lado se irrompe. Sou prisioneiro desse ofício que me tortura e me causa prazer... Já repeti mais de mil vezes os mesmos versos de forma diferente. Porém nunca encontrei a maestria dos versos... Ao menos, penso assim...  Em meu deserto, sigo, a que caminho não sei. Sempre em busca de um eu escorregadio... Finjo dores tão estranhas... Doem-me as entranhas,  estas, entristeço-me com causas tão nobres, porém tão ignoradas... mas que solitário não tenho força e nem a loucura suficientes para reagir. Nascem-me,  discretos, alguns versinhos que os cuido como se obra-prima, fossem... Borro a esbranquiçada celulose que só terá sentido o que ali se alça, se um vivente ser desvendar os signos ali esparramados... Compreenderei faturamente a história muito bem maquiada neste momento? Andarei com os verdadeiros solitários? Continuarei acreditando em um amanhã melhor? Sim... continuarei um otimista. Pois acredito na humanidade... Assim como acredito na força da poesia... Acredito no amor que se esconde, cada vez mais discreto, em lugares tão inesperados, em busca de um singelo convite: vem ver um dia amanhecer, tão ensolarado e maravilhoso, iluminado por um gigante sol que a todos se ofereceu gratuitamente... 
Marcio José de Lima 
Do blog Devaneios literários do Lima 
07/11/2016, Guarapuava, PR. 

 

Fonte da imagem: https://pixabay.com/pt/photos/%C3%A1rvore-p%C3%B4r-do-sol-nuvens-c%C3%A9u-736885/


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