domingo, 23 de novembro de 2014

Cantar cambaleante


Ah alma ligeira
De caminhos tantos
Vai seguindo a vida
Com versos e cantos.

Ah corpo proibido
De tez morena
A inspirar o poeta
Doce flor pequena.

Sua suprema Poesia
Repousa em labirintos
Traduz-se em alegria
A apascentar meus instintos.

Ah face cantante!
Resplandece inteira
Num cantar cambaleante
De minh'alma seresteira.

Sou fogo, sou verso
Sou jogo, inverso
Seu fogo incandesce
E logo me aquece.

Não esqueço de ti
E do seu calor
Aventuras vivi
Aventuras de amor.

Marcio José (Méndez) de Lima

Imagem créditos para o Blog Devaneios literários do Lima


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