quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Sentado à porta do universo


Desta vida de encantos, desencantos
Havia o desejo discreto:
Rimar.

Aventurei-me na busca insana de versejar
Inspirado pelas águas, areias e infinito...
Todavia, meditava à sua frente
Na espera de uma pose perfeita:
- Ri, mar!

Sem rumo... pego de minha prancha
E com  ele somos um...
Eu, mar...

Meus versos, afino
Diante de tantos por quês
Sentado à porta do universo
Como serralheiro de palavras
Vejo-me, 
Limar.

Marcio José (Méndez) de Lima


Imagem, créditos para Marcio José de Lima


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